O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente uma apuração referente ao valor da cesta básica em diferentes partes do país. Em resumo, são ao menos 13 produtos pesquisados em supermercados, açougues, mercearias, entre outros estabelecimentos. Confira!
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O departamento divulga mensalmente os valores cobrados pela cesta básica nas principais capitais brasileiras. Na mais recente pesquisa, o Dieese levantou os preços da cesta no mês de fevereiro. O levantamento foi feito em 17 capitais. Com isso, o resultado apontou que os valores variavam entre R$ 552,97 e R$ 779,38.
É importante ressaltar que o salário mínimo atual é de R$ 1.302, o que faz com que o trabalhador possa ter que gastar mais de 50% do valor recebido para conseguir comprar os alimentos mais básicos.
Variação do valor tem acontecido mensalmente
De acordo com os levantamentos realizados pela Dieese, é possível perceber a oscilação nos valores da cesta completa e nos produtos individuais de um mês para o outro.
No caso de São Paulo, capital com a cesta básica mais cara, o valor levantado pelo Departamento em janeiro foi de R$ 790,57. Já em fevereiro, os 13 produtos – ao serem comprados juntos – custaram R$ 779,38.
No caso de Natal, capital do Rio Grande do Norte, o valor médio da cesta chegou a R$ 626,15 em fevereiro, significando um aumento de 0,64% em relação a janeiro do mesmo ano. Com isso, é possível ver que há mesmo uma variação de preços em diferentes locais do país.
Onde está a cesta mais barata e a mais cara do país?
Pelo 19º mês seguido, Aracaju manteve o posto de capital com a cesta básica mais barata em todo o país. Segundo a pesquisa, o custo na cidade teve uma redução de 0,42% em fevereiro, passando de R$ 555,28 para R$ 552,97.
Além de contabilizar o preço dos produtos básicos de alimentação, a Dieese também leva em consideração outros parâmetros para realizar os cálculos. Assim, para conseguir o valor necessário para comprar uma cesta básica em Aracaju, é preciso trabalhar por 93 horas e 23 minutos.
Ademais, o cidadão que recebe um salário mínimo precisa dispor de 45,91% de seu rendimento para conseguir comprar os 13 alimentos. Em contrapartida, a cesta básica mais cara se mantém pelo segundo mês consecutivo em São Paulo, pelo preço de R$ 779,38. Por fim, são considerados itens essenciais os seguintes alimentos:
- Arroz;
- Feijão;
- Sal;
- Farinha de trigo;
- Óleo;
- Frutas;
- Legumes.