scorecardresearch ghost pixel



Cliente se recusou a dar código para entregador; por que iFood criou senha?

Caso de cliente que se recusou a dar o código para entregador e "roubou" o pedido viralizou nas redes. Afinal, para que o código existe?



O Caso da cliente que se recusou a dar o código para entregador no Leblon, bairro nobre do Rio de Janeiro, e que viralizou nos últimos dias por conta da discussão filmada conta agora com um esclarecimento do iFood.

Leia também: Entregas mais rápidas e preços mais baixos: iFood sofrerá mudanças

No final de fevereiro, o entregador Breno Caetano, de apenas 18 anos, foi realizar a entrega de um sorvete em um prédio no bairro do Leblon, na zona sul carioca. Ao chegar na casa de Ana Fefer, a mulher se irritou com a recusa do jovem de subir até seu apartamento, afirmando que isso seria uma regra.

Com os ânimos exaltados, os dois se encontram no hall do prédio e a mulher se recusa a dar o código de entrega, ferramenta criada pelo iFood. A confusão se instaura então com o entregador acusando a mulher de roubo ao não conseguir concluir a entrega e nem devolver o pedido ao restaurante e com ela saindo aos gritos e afirmando que chamaria a polícia.

Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Ana Fefer realmente registrou uma ocorrência no dia 27 de fevereiro, mas, segundo a polícia, o fato relatado não configura infração penal.

Após o caso, o entregador afirmou à CNN Brasil que tem evitado fazer entregas na zona sul da cidade por medo. Natural da Baixada Fluminense, ele se mudou para a capital para trabalhar e juntar dinheiro para estudar em uma universidade particular. “Aqui no Rio de Janeiro, quem tem dinheiro, tem poder. Estou trabalhando com o pé atrás, rodando por perto de casa”, disse Breno.

A recusa a informar o código para entregador é correta?

Segundo o iFood, não. A medida é de segurança tanto para o cliente quanto para quem realiza a entrega. Quando o cliente se recusa a entregar o código, que geralmente é o final do celular cadastrado na plataforma, o entregador deve acionar o atendimento via chat, o que pode demorar ainda mais.

Já com relação à obrigação de subir até o apartamento do cliente que solicitou a entrega, a empresa também informou que ela não existe.

Diversos veículos como CNN, UOL e O Dia tentaram entrar em contato com a cliente, que se recusou a falar.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário