Crachá ‘espião’: Huawei gera polêmica com dispositivo suspeito em evento

Empresa chinesa é acusada de ter utilizado crachá espião em participantes do maior evento de tecnologia mobile do mundo, realizado na Espanha. Entenda o caso.



A empresa chinesa Huawei, especializada em inovações tecnológicas, distribuiu um crachá espião durante a Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, na Espanha. O pequeno objeto acarretou uma série de polêmicas e de comentários de desaprovação por parte do público, presente no evento.

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O tal crachá espião da Huawei foi descoberto por um dos participantes do evento. O homem abriu o dispositivo e encontrou uma peça eletrônica dentro de uma das partes plásticas em seu interior. Muitos visitantes ficaram preocupados com a presença do chip dentro do objeto.

Huawei se posicionou a respeito do suposto crachá espião

De acordo com uma matéria divulgada pela CNN, a empresa se posicionou para explicar o que seria o suposto crachá espião. A companhia disse que era necessário realizar um cadastro com nome, telefone, e-mail e função para entrar no seu estande. O lugar era utilizado para receber acesso à alimentação, infraestrutura, entre outros.

Dentro do crachá existiria um dispositivo bluetooth, comum em seus estandes dentro de várias feiras de tecnologia. Ele funciona apenas para monitoramento em curtas distâncias, garantiu a Huawei.

Informação estava disponível

Ainda segundo a empresa, o tal crachá espião só servia para acompanhar a movimentação do usuário dentro do estande próprio dela. A funcionalidade do dispositivo estava descrita no verso dele, local em que estava a política de privacidade da Huawei.

Vale a pena salientar que o MWC é o maior evento de inovação mobile do mundo, com suas edições sendo realizadas em vários locais diferentes.

EUA vs. Huawei

A título de curiosidade, os EUA têm comprado uma “briga” com a Huawei. O atual governo norte-americano, por exemplo, proibiu aprovações de novos equipamentos de telecomunicações da empresa chinesa.

Além disso, em fevereiro, os EUA também barraram as exportações de suas empresas relacionadas com a marca chinesa. Pelo menos é isso o que diz a matéria publicada pela CNN recentemente.




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