O governo dos Estados Unidos está ameaçando banir o TikTok do país, a menos que a ByteDance, dona do aplicativo, venda suas operações americanas. A exigência de que o TikTok seja vendido foi tomada, segundo a imprensa local, devido a preocupações com a segurança nacional, já que autoridades americanas suspeitam que a empresa chinesa poderia estar acessando e compartilhando informações de usuários do país com o governo chinês.
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O aplicativo tem sido alvo de proibições em vários estados americanos e foi banido em dispositivos governamentais em algumas partes do país. Em resposta a essas medidas, o TikTok afirmou que os dados dos usuários americanos são armazenados nos Estados Unidos e Cingapura, e não na China.
No entanto, o governo dos Estados Unidos não está satisfeito com essa explicação e exige que as operações americanas da ByteDance sejam vendidas para uma empresa local.
Negociações entre o governo americano e a ByteDance haviam ocorrido em dezembro, mas aparentemente pararam. A exigência dos Estados Unidos de que a ByteDance venda suas operações americanas é semelhante à que foi feita durante a gestão do ex-presidente Donald Trump. Naquela época, a Oracle e a Microsoft fizeram propostas para comprar o TikTok, mas a venda não foi concluída.
Tudo indica que o TikTok seja vendido, afirmam o Wall Street Journal e New York Times
Segundo os jornais, o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, será chamado para depor no Congresso dos Estados Unidos sobre a segurança do aplicativo na próxima semana. O TikTok é uma das redes sociais mais populares do mundo e tem mais de um bilhão de usuários ativos mensais.
A ameaça de banimento nos Estados Unidos é um golpe significativo para a empresa e pode levar a mudanças significativas em suas operações globais. Movimentos similares estão ocorrendo também em países da União Europeia, mas ainda de forma mais lenta.
Para não sucumbir no país, o TikTok tem tentado se adaptar às preocupações de segurança dos Estados Unidos e contratou executivos americanos para liderar suas operações nos Estados Unidos.
A empresa também criou um conselho consultivo de especialistas em segurança e privacidade para aconselhá-los em questões de privacidade de dados e segurança nacional.