Famílias com renda um pouco maior, mas que também sonham em ter a casa própria, passaram a ser contempladas pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Com o relançamento do projeto habitacional, quem ganha até R$ 8 mil também pode adquirir seu imóvel com ajuda do governo.
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No caso dos brasileiros que vivem em áreas rurais, serão contemplados os cidadãos com renda bruta anual de até R$ 96 mil. O cálculo para esse grupo é feito por ano porque o produtor rural normalmente não tem uma renda fixa mensal.
Os limites fixados não consideram benefícios temporários, assistenciais ou previdenciários, como Bolsa Família, BPC (Benefício de Prestação Continuada), auxílio-doença, auxílio-acidente e seguro-desemprego.
Mudança na Faixa 1
Outra novidade muito importante do Minha Casa, Minha Vida é a ampliação do valor máximo das unidades habitacionais disponíveis para as famílias da Faixa 1. O grupo é formado por lares com renda de até R$ 2.640 mensais em áreas urbanas e até R$ 31.680 por ano nas áreas rurais.
Agora, o valor máximo das casas que serão entregues pelo governo é de R$ 140 mil em áreas urbanas e de R$ 60 mil em áreas rurais. O reajuste foi de cerca de 46% no primeiro caso.
A mudança serve para retomar obras paralisadas e priorizar o grupo de renda mais baixo, já que o valor antigo impedia essa retomada porque era considerado baixo pelas construtoras. Vale lembrar que subsídio para a Faixa 1 chega a 95% do valor da propriedade, ou seja, o contratante paga apenas 5%.
Planos
O governo planeja retomar a construção de 37,5 mil unidades habitacionais paralisadas durante o governo Bolsonaro, além de construir mais 32 mil novas a partir de 2024. Também há estudos para ampliar subsídio para Faixa 2, que atende famílias com renda entre R$ 2.640 e R$ 4.400 mensais (urbano) e R$ 31.680,01 até R$ 52.800 anuais (rural).
Com as mudanças estabelecidas, a Faixa 3 agora é destinada aos brasileiros com renda mensal entre R$ 4.400 e R$ 8.000 por mês na área urbana, e entre R$ 52.800,01 até R$ 96.000 por ano na zona rural.
