O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou na última terça-feira (14), que duas das maiores companhias aéreas do país, Gol e Azul, aderiram ao programa Voa, Brasil, que busca oferecer passagens a R$ 200, no máximo, em voos regionais.
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Ele também afirmou que a Latam deve aderir ao projeto em breve. A definição dos voos que farão parte do programa ficará a cargo das companhias, sem regulação do governo. No entanto, o programa não deve ter passagens nos períodos de férias, como julho ou dezembro, quando as companhias costumam ter voos cheios.
O programa é uma iniciativa das empresas aéreas e não contará com subsídios do governo para as passagens mais baratas. As empresas estão formatando as ideias de como propor a iniciativa aos consumidores, mas França afirmou que pelo menos duas já toparam. Ainda assim, o ministro se defendeu de antecipar o lançamento do projeto sem acertar os detalhes com a Casa Civil.
Como deve funcionar o Voa, Brasil com passagens a R$ 200
Durante o lançamento da Frente Parlamentar de Portos e Aeroportos, em Brasília, França disse acreditar que o programa deve trazer vagas até então ociosas por preços menores, diretamente pelas companhias. Ele também destacou que é importante incentivar as empresas a encontrarem soluções para equacionar as vagas a um preço que dê o limite de R$ 200.
O programa Voa, Brasil tem o objetivo de democratizar o acesso aos voos regionais no país, com preços acessíveis para todos. França afirmou que o governo deve incentivar a proposta, mas que é preciso limitar o preço a R$ 200 para que o projeto dê resultados.
Com a adesão das principais companhias aéreas do país, o programa tem grandes chances de sucesso, trazendo benefícios para a economia e para a população brasileira. Ainda faltam detalhes de como o programa deve operar e de qual será a contrapartida do governo para as empresas participantes.