O Ministério das Cidades reajustou a Faixa 1 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e, agora, o governo subsidia moradias de até R$ 140 mil. O teto anterior à publicação da alteração no Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira (8) era de casas de até R$ 96 mil.
Leia também: ‘Minha Casa, Minha Vida’: quem tem imóvel pode participar do programa?
Nas áreas rurais, a Faixa 1 do programa também foi reajustada de R$ 36,6 mil para R$ 60 mil. Com isso, o governo espera alavancar ainda mais a parcela da construção civil na retomada do PIB (Produto Interno Bruto) do país.
Antes do reajuste, tanto o governo quanto as construtoras estavam em discussão por acharem o teto do programa baixo demais, o que dificultava a retomada das obras paralisadas com o contexto que existe hoje, em 2023.
O subsídio de casas de até moradias de até R$ 140 mil terá qual impacto?
Na gestão anterior, com o nome de Casa Verde e Amarela, o programa ficou sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional, que priorizou faixas superiores, de gente com mais renda.
Agora, o novo Minha Casa, Minha Vida traz o reajuste na Faixa 1, cujo valor é subsidiado pelo governo. A expectativa é que sejam retomadas a construção de 82.720 moradias inacabadas, das quais 57.180 são de unidades urbanas, 18.392 são rurais e outras 7.148 de entidades sem fins lucrativos.
Sob o Ministério das Cidades, o programa também prevê a construção de 150 mil unidades novas, do zero, na Faixa 1, mas ainda não existe prazo. No caso das construções iniciadas do zero, o valor será de até R$ 170 mil para habitações urbanas e de até R$ 75 mil para as rurais.
Participa da Faixa 1 quem vive tem renda mensal bruta de até R$ 2.640 para área urbana (antes eram R$ 1.800 mensais) e, para quem vive em área rural, de renda anual bruta de R$ 31.380.