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Império de R$ 1,2 bi: justiça quer saber como filha de ditador ficou tão rica

Maneira como Karimova reuniu seus bens chama a atenção de autoridades que a acusam de corrupção, suborno e outros crimes. A filha do ditador já passou pela prisão.



A filha de um ditador construiu um verdadeiro império em propriedades espalhadas pelo mundo. Ao todo, a garota gastou quase R$ 1,25 bilhão (US$ 240 milhões) em vários países e cidades, como Londres e Hong Kong, por exemplo. Foi isso o que denunciou a organização Freedom for Eurasia.

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O nome da filha do ditador é Gulnara Karimova. A mulher já foi uma estrela da cultura pop, além de ter assumido papel de diplomata ao longo da carreira. Ela é filha de Islam Karimova, presidente e ditador do Uzbequistão entre 1990 e 2016, ano em que faleceu.

Filha de ditador utilizou suborno e corrupção para gerar fortuna

De acordo com o relatório divulgado pela organização citada no início, a filha do ditador comprou casas e até um jatinho particular com dinheiro oriundo de corrupção e suborno. Os bens foram adquiridos por meio de um escritório em Londres e outro nas Ilhas Virgens Britânicas.

A denúncia do caso ainda coloca em dúvida os esforços do Reino Unido para combater o enriquecimento ilegal da filha do ditador falecido.

Denúncias antigas

Vale destacar que já faz bastante tempo que as autoridades britânicas são acusadas de não agirem de forma suficiente para impedir que criminosos de outros países usem propriedades do local para lavar dinheiro.

De acordo com os dados do relatório da organização, a filha do ditador conseguiu comprar imóveis no país com uma facilidade que soa como “preocupante”. No entanto, não existem provas de que as companhias soubessem sobre a fonte do dinheiro da mulher.

Karimova já foi detida sob acusação de corrupção enquanto seu pai ditador ainda estava no poder. Ela foi condenada à prisão domiciliar em 2017, mas dois anos depois foi levada à cadeia por descumprir as ordens que deveria seguir.

Procuradores acusaram a mulher de integrar um grupo de criminosos responsáveis por controlar US$ 1 bilhão em ativos de 12 países diferentes. Entre os locais estavam o Reino Unido, a Rússia e os Emirados Árabes.




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