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Metais pesados em barra de chocolate: quais são os riscos à saúde?

Pesquisa promovida pela revista Consumer Reports encontrou metais pesados na composição de chocolates famosos. Entenda consequências.



Uma pesquisa publicada no final do ano passado pela revista americana Consumer Reports reprovou até mesmo marcas mais tradicionais de chocolate no mercado ao encontrar metais pesados em sua composição.

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O estudo mediu os níveis de arsênico, cádmio, chumbo e mercúrio em 28 barras de chocolate amargo de 21 marcas diferentes. Esses metais pesados, pela regulação do país, podem estar presentes na receita, mas em um nível mínimo.

Acontece que, no estudo, nenhuma das barras teve nível de cádmio e chumbo abaixo do tolerável, com todas as marcas sendo reprovadas.

Segundo os pesquisadores, a exposição prolongada a esses metais, mesmo que em pequena quantidade, pode levar a diversos problemas de saúde em humanos, sobretudo em gestantes e crianças pequenas.

Isso porque, enquanto a exposição de longo prazo ao chumbo pode levar a problemas no sistema nervoso, hipertensão, problemas reprodutivos e danos nos rins e suspensão do sistema imunológico, a exposição ao cádmio afeta os rins e os ossos.

Mais metais pesados quando tem mais cacau

Segundo os autores da publicação, o chocolate amargo, comumente associado a ser mais saudável, contém mais metais pesados do que a opção ao leite por conter uma porcentagem maior de cacau.

Como a planta do cacau absorve o cádmio do solo e o metal se acumula nos grãos à medida que a árvore cresce, segundo estudos, isso acaba sendo encontrado no produto final depois. Já o chumbo entra em contato com os grãos depois que eles são colhidos, ficando na casca, geralmente.

A solução então é parar de comer chocolate? Embora o risco seja real, Tunde Akinleye, pesquisador de segurança alimentar da publicação afirma que as pessoas não precisam fazer isso, mas devem consumir com moderação.




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