Criado em 2020 pelo Banco Central, o Pix é hoje o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, superando até mesmo as formas mais tradicionais e conhecidas. Além das transferências instantâneas a qualquer hora do dia, ele está sempre ganhando novas funções e recursos.
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A novidade do momento é a possibilidade de fazer um Pix no cartão de crédito. O serviço já é oferecido por algumas instituições financeiras, e cada uma delas pratica tarifas e taxas diferentes.
O que muda com o Pix no crédito?
Até então, o jeito mais conhecido de fazer uma transação era utilizando a chave do recebedor, que pode ser um número de celular, e-mail, CPF ou uma sequência gerada aleatoriamente. Para esse tipo de operação, o pagador precisa ter saldo na conta.
Com o Pix no crédito, o cliente pode utilizar o limite do cartão para completar o pagamento ou transferência, com se estivesse realizando um pequeno empréstimo. O valor gasto é incluído em sua fatura como uma compra qualquer, mas o recebedor não percebe a diferença.
Em algumas instituições financeiras também é possível parcelar a quantia em até 12 vezes. Contudo, é importante mencionar que os bancos cobram taxas por esse tipo de operação.
Quais são as taxas?
Atualmente, ao menos cinco instituições financeiras disponibilizam o Pix no crédito, sendo elas: Nubank, PicPay, Digio, BV e RecargaPay. Confira as taxas praticadas:
- Nubank: até 4,99% ao mês;
- Digio: até 9,9% ao mês;
- PicPay: 4,99% por transação, com taxa adicional de 4,49% por parcela em caso de parcelamento;
- BV: IOF (Imposto sobre Operações Financeiras);
- RecargaPay: 4,49% ao mês ou 3,49% para assinante RecargaPay Prime+.
A opção de Pix no crédito serve para momentos de emergência em que o cliente não tem saldo, mas precisa completar a transação. É importante lembrar que as taxas deixam o serviço muito mais caro, por isso é interessante pesquisar outras soluções de pagamento quando houver essa opção.