Além de ser o aplicativo de mensagens mais utilizado em todo o mundo, o WhatsApp também se tornou um grande facilitador na vida dos brasileiros. Seja pela rapidez na troca de textos, pela grande variedade de funções ofertadas ou simplesmente por possibilitar a conversa entre várias pessoas, ele se tornou o queridinho em muitos países.
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O mensageiro foi lançado em 2009.
Desde então, não para de se reinventar. Entre as atualizações mais importantes para os usuários, está o uso da tecnologia de segurança de criptografia de ponta a ponta. Com ela, as mensagens enviadas pelos usuários não podem ser vistas por ninguém, exceto pelos participantes da conversa. Sim, nem mesmo pela própria plataforma.
Esse recurso de segurança tem causado dores de cabeças para a empresa. Inclusive, há pouco tempo, o WhatsApp não aceitou o pedido de redução na proteção das mensagens criptografadas dos usuários, que foi feita por um grupo de países. Isso, é claro, tem consequências.
Nova lei visa combater crimes virtuais
O pedido foi feito pelo governo do Reino Unido. Lá, caso a Lei de Segurança Online seja aprovada, o aplicativo poderá ser banido desses países, caso não a empresa não aceite mesmo a medida imposta pelas autoridades.
De acordo com informações divulgadas pelo jornal britânico The Guardian, o governo do Reino Unido pode solicitar a quebra da criptografia por meio da Lei de Poderes de Investigação desde 2016, no entanto as autoridades não entraram com nenhum pedido quanto a isso até o momento.
Em contrapartida, caso a Lei de Segurança Online seja aprovada, o governo poderá obrigar a empresa a adotar políticas de moderação de conteúdo. O intuito da nova legislação é combater os crimes virtuais, principalmente os ligados ao terrorismo e ao abuso sexual infantil online.
Afinal, o WhatsApp vai sair do ar?
Frente aos fatos e às possibilidades trazidas pelo levantamento da nova lei, a diretoria do WhatsApp informou que a empresa prefere ser banida dos países a diminuir a segurança e privacidade de seus usuários. Dessa forma, caso as autoridades realmente solicitem a mudança, o aplicativo deverá dizer adeus aos usuários desses países.