Número de cortes no Bolsa Família assusta brasileiros de baixa renda; como evitar?

Processo de averiguação em curso deve excluir cerca de 1,5 milhão de beneficiários em situação irregular.



O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social está realizando um grande processo de averiguação nos cadastros do Bolsa Família. A operação iniciada no fim do ano passado terá efeitos a partir de março, quando cerca de 1,5 milhão de beneficiários deixarão de fazer parte do programa.

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Segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, um total de 1.479.915 de lares que estavam recebendo os valores de forma irregular serão cortados na próxima rodada. Desse total, 394 mil são famílias unipessoais com alguma irregularidade.

Apesar de muita gente ter se assustado com o alto número de exclusões, quem está com a situação regular não precisa se preocupar. Além disso, outras 694.245 famílias que cumprem as regras, mas não estavam recebendo, foram incluídas na folha de pagamento.

Como evitar a exclusão?

A participação no Bolsa Família depende de um conjunto de regras bem simples. A principal é ter inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), com renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa. Para descobrir a renda por pessoa, é preciso somar o rendimento de todos os membros e dividir o valor pelo número de integrantes do núcleo familiar.

O governo também retomou algumas exigências como manter a carteira de vacinação das crianças em dia e assegurar a frequência escolar de filhos em idade de estudar. No caso das gestantes, é preciso realizar o acompanhamento pré-natal corretamente.

Como corrigir dados?

A atualização dos dados do CadÚnico é obrigatória a cada dois anos ou sempre que houver alguma mudança importante na família, como mudança de endereço, morte de um membro ou aumento na renda. Deixar de cumprir esse prazo pode levar à perda do Bolsa Família e de outros benefícios.

Assim, quem precisa atualizar as informações deve procurar um Centro de Referência Social (CRAS) e passar por uma nova entrevista. O responsável deve ser, preferencialmente, uma mulher com idade mínima de 16 anos.




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