Papel higiênico é cancerígeno? Descoberta vai te deixar de cabelo em pé

Entenda o estudo que encontrou características do papel higiênico que podem contribuir com o surgimento ou risco de câncer.



Vários estudos apontam substâncias inusitadas que podem causar danos à saúde humana. Um novo artigo publicado na Environmental Science & Technology Letter traz uma informação perturbadora. O texto foi divulgado no último dia 1º de março e aponta que o papel higiênico pode conter substâncias cancerígenas.

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Na prática, de acordo com as pesquisas, os estudiosos constataram que o produto apresenta polifluoroalquiladas (PFAs). Esses compostos podem trazer riscos à saúde quando são liberados no ambiente.

Papel higiênico pode ser cancerígeno, aponta estudo científico

A pesquisa foi desenvolvida por especialistas da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos da América (EUA). Substâncias PFAs, como as encontradas no papel higiênico, já foram observadas relacionadas a alguns tipos de câncer e até mesmo à baixa contagem de esperma.

O que acontece é que esse tipo de composto apresenta uma alta capacidade de se transformar em outra substância, chamada de PFOA, ou melhor: ácido perfluorooctanóico. Este, por sua vez, é um derivado realmente cancerígeno.

“Neste estudo, tanto o papel higiênico quanto o lodo de águas residuais foram caracterizados para explorar a magnitude do carregamento potencial de PFAS nos sistemas de águas residuais do papel higiênico”, relatam os pesquisadores no artigo do estudo.

Papel higiênico analisado

Segundo as informações, o papel higiênico analisado foi o de produtos vendidos na África, Europa, América do Norte, América do Sul e América Central. Foi percebido que o item compreendia 4% do DiPAP encontrado nos esgotos dos EUA e do Canadá. No entanto, na Europa, o componente atingiu entre 35% e 89% em muitos casos.

Inclusive, até mesmo o papel higiênico reciclado pode oferecer os mesmos riscos para o ambiente e para a saúde das pessoas. Isso porque ele também pode ser contaminado com as PFAs a partir da reutilização de materiais que já continham os diPAPs.

Novos estudos sobre o assunto devem ser conduzidos para explorar o tema profundamente e entender qual seria a solução mais viável a fim de reduzir os danos.




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