Após a morte do ex-jogador Pelé, um dos assuntos mais falados foi, com certeza, a herança deixada pelo rei do futebol. Apesar da discussão sobre a divisão, sabemos agora que a viúva do atleta aposentado foi impedida de receber a fortuna do companheiro. O motivo deixou todos surpresos. Entenda o que está em jogo na divisão dos bens.
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Apesar de toda a fortuna acumulada por Pelé, a viúva Márcia Aoki, ao menos a princípio, não tem direito a nada. Bem, pelo menos não de forma “automática”. As informações foram divulgadas pelo portal UOL. Uma vez que Márcia se casou com o ex-jogador quando ele tinha 75 anos, por lei, ela não pode ser considerada uma herdeira.
Viúva de Pelé ficará sem nada?
De acordo com a legislação brasileira, as pessoas que se casam com mais de 70 anos entram no regime de separação de bens, ou seja, todo o patrimônio de cada pessoa antes e durante o casamento é individual. Não há divisão de bens nem direito a herança, caso a pessoa morra.
Sendo assim, por regra, a herança de Pelé não foi dividida com a viúva, mas sim com os seis filhos do ex-atleta. Apesar disso, Márcia Aoki pode recorrer à Justiça. Pelé e Márcia se casaram em 2016. A mulher é 26 anos mais jovem do que ele. Ambos não tiveram filhos juntos, mas viviam em uma casa no litoral de São Paulo.
Aparentemente, apenas recorrendo é que a viúva de Pelé poderá receber parte do patrimônio deixado.
Vale ressaltar também que Gemina McMahon, a filha mais velha da cantora Assíria Lemos, que foi casada com Pelé de 1998 a 2008, também tenta obter parte da fortuna do ex-jogador.
Ela é irmã dos gêmeos Joshua e Celeste, filhos legítimos de Pelé. Ela tenta provar que era considerada uma filha pelo rei. Uma das provas usadas é que Pelé teria arcado com todos os custos da festa de 15 anos dela. O ex-atleta morreu no dia 29 de dezembro de 2022. Ele lutava contra um câncer no cólon.