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Pelé não era rico? Por que fortuna deixada pela lenda é pouco “grandiosa”

Fortuna deixada por Pelé não impressiona. Brasileiros ficaram chocados com a riqueza do astro, que é bem menor que a de jogadores do momento.



Antes do início da partida entre Brasil e Peru na Copa do Mundo no México em 1970, Pelé pediu para o árbitro um minuto para amarrar a chuteira. Com o pedido, as câmeras focaram no calçado da marca Puma. O fruto de uma ação de marketing realizada entre ambos rendeu um pagamento de US$ 125 mil para o craque, aumentando a fortuna.

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O coroado como o rei do futebol e reconhecido em todo o mundo morreu aos 89 anos de idade devido a um câncer, deixando uma herança milionária para a sua família, porém uma composta por um valor relativamente baixo. Especialmente se comparado ao patrimônio dos jogadores da atualidade.

Estimada em cerca de cem milhões de reais, a fortuna de Pelé será dividida entre os seus seis filhos vivos, a sua viúva Márcia Aoki, bem como com os netos Gabriel e Octavio, que são filhos de Sandra Regina. Você sabia que Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo já conseguiram ganhar mais do que o dobro acumulado por Pelé durante toda a vida?

Por que a fortuna de Pelé é considerada baixa?

Além do contexto da época, que se deu entre os anos 1960 e 1970, no auge da carreira de Pelé, o mercado de direitos de transmissão ainda estava começando, não levando sequer os patrocinadores nas camisas. Já em relação ao salário, Pelé recebia 2 milhões de cruzeiros do Santos em 1961, cerca de R$ 70 mil hoje.

Esse número é o equivalente ao salário de um jogador que inicia a profissão atualmente.

Outro fator que influenciou a fortuna deixada pelo camisa 10 foi a quantidade de investimentos errados que Pelé fez, sendo aconselhado por seu empresário Pepe Gordo. Com isso, o jogador investiu em empresas de diferentes ramos, desde embalagens a equipamentos para banheiros, o que levou apenas a ver o fracasso de grande parte deles.

O ápice da vida financeira pessimamente administrada de Pelé se deu quando ele foi autuado pela Receita Federal durante o governo militar, devido às suas dívidas. Após isso, recebeu ajuda de João Havelange em troca de apoio político para as eleições da Fifa. E foi aí que a vida financeira de Pelé começou a mudar, especialmente ao aceitar a proposta do time americano New York Cosmos para receber US$ 7 milhões por temporada. Ao corrigir o valor, o craque recebeu cerca de US$ 50 milhões; um valor considerável “indecente” pela The New York Times.

Pelé e a publicidade após sua aposentadoria

E diferente dos jogadores da atualidade, o craque começou a faturar mais com a imagem após sua aposentadoria, porém cometendo os mesmos erros ao se atrelar com marcas de pouco prestígio. Durante a Copa e as Olimpíadas no Brasil, o jogador assinou contrato com diversas marcas, como a Volkswagen, Coca-Cola, Emirates, Hublot e Subway.

Com a boa fase na carreira publicitária, o Santos também decidiu corrigir um erro de décadas, contratando Pelé para ser embaixador e garoto-propaganda do time. Apesar disso, ainda foram vistos alguns episódios que abalaram as contas do ex-atleta, como é o caso de um leilão de relíquias com valores exorbitantes.

Mesmo com a saúde debilitada, Pelé ainda conseguiu ter a sua última arrancada nos negócios, sendo gerenciado pelo empresário americano Joe Fraga, da Sports10. O sujeito assumiu a gestão da imagem do rei do futebol nos últimos anos, promovendo uma reformulação que envolveu a criação de uma fundação, presença ativa nas redes sociais, entrada no mundo dos e-sports e interação com ídolos da atualidade.

*Com informações de Veja.




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