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‘Tempo acima do normal’: Americanas suspende pagamentos de cashback

A Americanas anunciou a suspensão do benefício de cashback como medida impactada pelo processo de recuperação judicial da empresa. E agora, como fica?



A crise financeira na empresa Americanas provocou a suspensão temporária do pagamento de cashback aos parceiros afiliados da companhia. Segundo a Americanas, a suspensão é um impacto do processo de recuperação judicial, que coloca os parceiros ligados ao programa de afiliados como credores.

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Apesar disso, segundo nota enviada pelas Americanas ao portal R7, os clientes da carteira digital Ame seguem com o benefício de cashback, que não foi alterado pela situação de crise enfrentada pela empresa.

Suspensão de cashback das Americanas

Dessa forma, a empresa garantiu que embora a carteira digital da Americanas continue devolvendo os valores de forma inalterada, a suspensão dos benefícios aos afiliados ocorre pelo fato de eles terem sido incluídos na lista de credores da empresa.

O processo de recuperação judicial da Americanas é o quarto maior da história do Brasil. Segundo a empresa, o cashback que oferecia como benefício nas compras feitas antes do pedido de recuperação judicial serão retomados quando um plano for aprovado. A ordem de quem vai receber primeiro será decidida pela Justiça.

A empresa disse que está trabalhando para retomar assim que possível o programa de afiliados que, segundo as Americanas, é um dos mais expressivos do varejo. Disse ainda que trabalha para manter a Americanas ativa e relevante no dia a dia dos clientes.

Suspensão do dinheiro

Na plataforma do Méliuz, uma das principais redes de cashback do Brasil, os consumidores encontram a mensagem com o status de “tempo acima do normal” para disponibilização do dinheiro. A empresa garante que honrará o compromisso firmado com os consumidores.

A crise financeira da Americanas começou depois da revelação de inconsistências contábeis no valor de R$ 20 bilhões, que levaram a renúncia do presidente da companhia.

As Americanas perdeu R$ 10 bilhões em valor de mercado e tem hoje o quarto maior processo de recuperação judicial do Brasil, com dívidas superiores a R$ 41 bilhões.




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