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TikTok com os dias contados? EUA discute proibição do app no país

Entenda o impasse entre os Estados Unidos e a rede social chinesa. Depoimento em Congresso é tentativa de encontrar um acordo para liberação da ferramenta.



Esta quinta-feira, 23, pode ser um dia decisivo para o futuro do TikTok nos Estados Unidos. Isso porque, Shou Zi Chew, CEO da rede social pertencente à chinesa ByteDance, falará ao Congresso. O assunto principal é a possível proibição da rede social no país. O TikTok vem, há anos, em uma batalha com o governo norte-americano. Os impasses começaram em 2020, quando o ex-presidente Donald Trump tentou banir a empresa dos Estados Unidos.

Leia mais: Por que o TikTok está sendo banido em todo o mundo?

Na prática, os serviços de inteligência dos Estados Unidos defendem a tese de que o Tiktok é uma ameaça real à segurança nacional.

Espionagem

Apesar do TikTok e Pequim negarem, a acusação alega que o governo chinês se apropria de dados da plataforma para vigiar e manipular os cidadãos norte-americanos. Ao que tudo indica, o CEO da empresa chinesa irá negar as alegações de que a rede social compartilha informações dos EUA com o seu governo.

Na mesma linha, o CEO chinês deve argumentar que a ByteDance, empresa que controla o TikTok, não tem nenhuma ligação com governos ou entidades estaduais. A defesa alega que 60% da ByteDance pertence a investidores institucionais globais, como por exemplo a Backrock. Por fim, outros 20% estão com os fundadores e 20% pertencem aos funcionários.

Contudo, do outro lado está a pressão de Joe Biden, presidente norte-americano, para a proibição nacional da ferramenta. Ao que parece, ele estaria disposto a voltar atrás apenas se houvesse um divórcio amistoso entre ByteDance e TikTok e, por isso, o Congresso estaria elaborando uma legislação bipartidária para forçar a separação.

Contexto atual

Vale lembrar que o TikTok já tem o seu uso proibido em dispositivos federais. O exemplo também vem sendo seguido por muitos estados e faculdades de todo o país. No entanto, não há proibições quando o assunto são os aparelhos pessoais de funcionários e alunos.

Apesar do movimento, o alcance do aplicativo segue crescendo. No total, cerca de 150 milhões de norte-americanos usam a rede social de forma ativa.




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