O cenário é de instabilidade para os funcionários da Amazon. Isso porque, a empresa anunciou nesta semana a demissão de mais de 9 mil funcionários. Essa é a segunda rodada de demissões que ocorre na big tech desde novembro.
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No final do último ano, a Amazon havia anunciado um planejamento que previa o corte de 10 mil colaboradores. No entanto, o baque foi ainda maior: no começo do ano, a companhia aumentou o número de cortes, chegando a 18 mil postos de trabalhado. Somado a este anúncio, já são quase 30 mil trabalhadores dispensados.
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Vale lembrar que a Amazon é a segunda maior empregadora privada dos Estados Unidos, com 1,5 milhão de funcionários. Assim, a companhia fica atrás apenas do Walmart. Em comunicado, Andy Jassy, presidente da Amazon, explicou que a empresa havia concluído, por exemplo, a segunda fase de seu plano operacional e que, agora, seria necessário eliminar cerca de 9 mil postos de trabalho.
“Dada a economia incerta em que residimos e a incerteza que existe no futuro próximo, optamos por sr mais simplificados em nossos custos e número de funcionário”, ressalta o comunicado.
Demissões
Veja o número de demissões nas big techs. Vale lembrar que, desde o ano passado, são mais de 100 mil vagas a menos:
- Meta: 21 mil funcionários
- Atlassian: 500 funcionários
- Crypto.com: 500 funcionários
- Coinbase: 2 mil funcionários
- Dell: 6,6 mil funcionários
- eBay: 500 funcionários
- Ericsson: 8,5 mil funcionários
- Ford: 3 mil funcionários
- GoTo: 600 funcionários
- iFood: 355 funcionários
- Lyft: 700 funcionários
- Netflix: 450 funcionários
- PayPal: 2 mil funcionários
- Salesforce: 7 mil funcionários
- SAP: 3 mil funcionários
- Twilio: 1,5 mil funcionários
- Twitter: 3,7 mil funcionários
- Tesla: 6 mil funcionários
- Zoom: 1,3 mil funcionários
- Yahoo: 1,6 mil funcionários
Demissões em massa
Por trás de tantas demissões, há um cenário de desaceleração econômica ao longo de 2022. A ação, em suma, deixou um cenário negativo para as grandes empresas que, atrelado às taxas de juros altas nos Estados Unidos, tem feito muitas companhias a recuarem economicamente.
Por fim, as demissões também são resultado do boom online ocorrido por conta da pandemia de Covid-19. Na época, a alta demanda gerou uma contração em massa que, agora, passa pelo movimento reverso.