Muitos brasileiros que teriam direito ao abono salarial do PIS-Pasep podem não saber sobre o benefício. A possibilidade é considerada pelo fato de que cerca de 400 mil trabalhadores ainda não resgataram o dinheiro do abono salarial pago em 2020. Saiba como consultar se você está na lista.
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O benefício foi criado para atender os trabalhadores de baixa renda. Para ter direito ao PIS-Pasep é preciso ter ganhado até dois salários mínimos por mês no ano-base de pagamento. Outro critério é ter atuado por pelo menos 30 dias no ano.
400 mil trabalhadores não resgataram o PIS-Pasep
A considerar a dificuldade de muitas famílias brasileiras, que não conseguem pagar todas as contas do mês, o dinheiro pode ser um bom alívio para o bolso. Por isso, aqueles que ainda não resgataram o PIS-Pasep podem aproveitar a oportunidade.
Quem não tem certeza se tem alguma quantia disponível deve fazer a consulta para tirar a dúvida. O dinheiro esquecido é referente ao ano-base de 2020. A quantia pode ser resgatada até 5 anos depois.
Passado esse prazo, o acesso ao dinheiro não é mais permitido. Por essa razão, quem tem valores para acesso precisa conferir quanto antes a situação. Neste ano, o pagamento do PIS-Pasep diz respeito ao ano-base de 2021. O pagamento está atrasado desde o início da pandemia da Covid-19.
Como fazer a consulta e saber se tenho dinheiro?
A consulta é gratuita e pode ser feita por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. Por já passar do prazo definido em calendário para a movimentação da quantia de 2020, o trabalhador que tiver valores disponíveis precisa fazer a solicitação de resgate. O valor pode chegar a um salário mínimo.
O pedido pode ser por telefone no 158 para o PIS ou na central de atendimento do Banco do Brasil nos telefones 4004-0001 ou 0800.0729-0001.
Há ainda a opção por e-mail para: trabalho.uf@economia.gov.br. No lugar de “uf” é preciso informar a sigla do estado onde você mora. Ou ainda fazer a solicitação presencialmente em alguma unidade do Ministério do Trabalho, assim como nas agências da Caixa Econômica para o PIS ou do Banco do Brasil para o Pasep.