A retomada do programa Minha Casa, Minha Vida veio repleta de novidades. Dentre elas, está justamente a prioridade de liberação para contratos assinados por mulheres. Em suma, vale lembrar que o programa Casa Verde e Amarela, que foi criado para substituir o Minha Casa, Minha Vida foi extinto.
Leia mais: Minha Casa, Minha Vida ANUNCIA mudança aguardada há muitos anos
Por isso, é importante ter atenção aos novos critérios de elegibilidade para financiar a casa própria a partir deste ano.
Mulheres
Assim, o programa Minha Casa, Minha Vida passa a ter a prioridade de que os títulos das propriedades sejam entregues às mulheres. O argumento do governo federal é que a iniciativa é uma forma de garantir maior segurança ao grupo.
Ainda entre as prioridades estão as famílias que possuem pessoas com deficiência, idosos, crianças e adolescentes.
Em suma, o Minha Casa, Minha Vida espera a contratação de 2 milhões de moradias até 2026. A expectativa se dá por conta do retorno da Faixa 1, voltado para o financiamento de habitação a famílias em situação de vulnerabilidade social.
Na prática, a Faixa 1 financia imóveis para famílias com renda bruta de até R$ 2640. Por fim, 50% das unidades financiadas ou com subsídio tem como foco este público, uma vez que eles pagarão entre 5% e 15% do valor do imóvel.
Igualmente, vale lembrar que o Minha Casa, Minha Vida tem como público residentes de áreas urbanas com renda bruta familiar de até R$ 8 mil por mês e, para quem mora na zona rural, uma renda bruta anual de até R$ 96 mil.
Mudanças
As políticas habitacionais do programa do Governo Federal vêm passando por mudanças. Por isso, a expectativa é que haja a priorização de famílias em situação de vulnerabilidade social, ou seja, com renda mensal de até R$ 2,4 mil.
Assim, o objetivo é ampliar as famílias contempladas, além de implementar ações voltadas para reformas e urbanização de áreas periféricas. Um dos meios que atingir tais metas é justamente facilitar o financiamento para os trabalhadores informais.
Histórico
O Minha Casa, Minha Vida teve sua criação durante o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2009. O programa ocorria a partir de financiamentos via Caixa Econômica Federal, com juros mais baixos se comparados ao mercado, além de melhores condições de compra. Além disso, o programa previa incentivos para a construção de condomínios habitacionais como forma de oferecer imóveis mais baratos e com segurança.
