A cafeína, um composto químico encontrado no café, chá, refrigerante e alguns alimentos, incluindo o chocolate, estimula o sistema nervoso central e tem muitas ações positivas no cérebro.
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A curto prazo, pode aumentar o estado de alerta, ajudar na concentração, reduzir o tempo de reação e melhorar o humor. Muitas pessoas bebem café para aliviar a sensação de fadiga e manter o estado de alerta quando privadas de sono.
Uma revisão recente dos resultados de uma série de estudos conduzidos nos EUA, Europa, Ásia, Austrália e outros lugares analisou a associação entre a ingestão de cafeína da dieta e a função cognitiva na vida adulta. A revisão concluiu que havia alguma associação positiva limitada.
Café e função cognitiva
As associações mais consistentes com melhor função cognitiva em idosos foram quando a cafeína veio do café, e o efeito foi mais marcante em mulheres do que em homens. A pesquisa também indicou que o risco de declínio cognitivo e distúrbios cognitivos, como a demência, parece ser menor para as pessoas que bebem 1-2 xícaras de café por dia.
No entanto, a pesquisa até o momento é limitada e os efeitos observados são relativamente pequenos. Há mais coisas que precisamos descobrir. Questões importantes para pesquisas futuras são se a cafeína tem um efeito protetor verdadeiramente independente em nossas habilidades de pensamento à medida que envelhecemos, quais formas de cafeína são eficazes, quanto deve ser tomado e quais são as diferenças no efeito entre os gêneros.
Entretanto, as evidências atuais dizem que o café não apresenta efeitos nocivos para o cérebro se for consumido em níveis de até 300-400mg diários (4-5 xícaras de café). No entanto, é importante lembrar que a cafeína tem muitos efeitos no corpo e no cérebro, nem todos positivos – por exemplo, pode perturbar o sono e aumentar a ansiedade.
Além disso, diferimos em nossa sensibilidade e reação à cafeína, de modo que a quantidade de cafeína por dia pode não ser adequada para todos.