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Brics: Brasil, China, Rússia e Índia devem lançar moeda comum em breve

Proposta será apresentada em agosto para diminuir a dependência econômica do dólar americano. Entenda como vai funcionar.



Diminuir a dependência econômica do dólar americano. Sim, este é o objetivo do Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul, os países que fazem parte do BRICS, ao anunciar a possibilidade da emissão de uma nova moeda. A proposta de moeda comum entre as nações deve ocorrer oficialmente em agosto. Veja detalhes.

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Em resumo, o BRICS argumenta que a dependência do dólar acaba diminuindo o controle sobre as operações, por causa das políticas americanas, o que prejudica as relações comerciais entre os países envolvidos. Por fim, eles alegam que o uso de CBDC, uma espécie de moeda digital, entre os participantes do BRICS, pode reduzir custos, além de aumentar a eficiência de pagamentos.

BRICS e dólar

Vale lembrar que o bloco de países vem ganhando cada vez mais espaço na economia global. Hoje, por exemplo, o BRICS corresponde a 31,5% do Produto Interno Bruto (PIB) global. Na prática, esse número ultrapassa as economias do G7, que somam 30,7%.

Tal crescimento exponencial tem como base o avanço da economia chinesa, que superou o PIB dos Estados Unidos. Portanto, a expectativa é de que o bloco se fortaleça ainda mais com o passar dos anos, até porque outros países já demonstram interesse em fazer parte do BRICS. É o caso, por exemplo, da Argélia, Irã, Argentina e Turquia.

Nesse sentido, economias relevantes, como a da Arábia Saudita, Egito e Bangladesh, já têm participação no Novo Banco de Desenvolvimento que financia o BRICS. Também vale ressaltar que a proposta de emissão de moeda própria surgiu na metade do ano passado. Na ocasião, o tema foi bem recebido pelas nações integrantes do bloco.

Outros meios

É motivo para susto? Outras ações parecidas já têm feito parte da realidade de alguns desses países. É o caso da China e Rússia, por exemplo, que optaram por usar o yuan chinês como moeda de liquidação entre os países.

Em suma, o Brasil também fechou acordo comercial com a China para que o pagamento entre as nações ocorra em yuan ou real, isto é, sem a necessidade de parear preços de mercadorias ao dólar.




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