Carteira de Trabalho digital: versão física vai sumir? O que devo fazer?

Milhares de pessoas já baixaram a Carteira de Trabalho Digital, mas muitos ainda têm o documento em papel. Ele ainda é válido? Tire sua dúvida!



Até outubro do ano passado, mais de um bilhão de brasileiros acessaram à Carteira de Trabalho Digital desde o seu lançamento, realizado em 2019. O novo modelo, disponível por aplicativo, proporcionou agilidade na obtenção do documento, que pode ser solicitado sem a necessidade de se dirigir a uma unidade presencial de atendimento.

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Apesar disso, muitas pessoas que ainda usam a versão física seguem com uma dúvida que não quer calar: afinal, o papel ainda é válido? Veja a resposta para isso ao longo do texto.

Adote a carteira digital

O Ministério do Trabalho esclarece que qualquer versão, seja ela física ou digital, é um documento obrigatório para todo cidadão que realize algum tipo de serviço na indústria, no comércio, na agricultura, pecuária ou mesmo de natureza doméstica.

O novo modelo reúne todas as informações sobre as experiências profissionais formais do brasileiro, além de acompanhar se o empregador informou o vínculo e forneceu os dados corretos às bases de governo. Tudo isso facilitou os processos burocráticos de registros.

Agora, os empregadores apenas solicitam o CPF ao funcionário contratado, pois tudo é feito digitalmente.

Desse modo, a carteira física ficou praticamente em desuso, já que o trabalhador pode acompanhar todos os registros de sua vida laboral, bem como pode fiscalizar os seus vínculos trabalhistas e tem as suas informações já integradas à base de dados do Ministério da Economia.

É importante não descartar a sua carteira física, uma vez que ela pode ser usada para assegurar que todas as funções exercidas em trabalhos anteriores foram, de fato, cumpridas. Vale ressaltar que tudo é registrado no sistema eSocial, caso não tenha o papel em mãos.

Quais são as principais diferenças entre os modelos?

As funcionalidades do documento continuam as mesmas. A distinção se dá na adaptação dos registros de atividades para o ambiente digital, possibilitando que todos os registros fiquem mais práticos de serem encontrados, incluindo todos os dados sobre férias, salários e funções descritas.

Sem contar que até mesmo os empregos mais antigos poderão fazer parte do sistema.

Um ponto importante a ser destacado diz respeito àqueles que trabalharam antes dos anos 80. Para essas pessoas, a orientação dada é manter o papel conservado. Se isso não for possível, não é motivo de preocupação, visto que o número de CPF é suficiente para checar todas as informações, ao solicitar o cadastro na plataforma.

O governo esclarece que o acesso ao documento é gratuito e feito após o download do aplicativo em lojas virtuais.




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