Compra de veículos em 2023: afinal, há uma previsão de queda nos preços?

Preços dos carros aumentaram muito nos últimos anos. Agora, os pátios das concessionárias estão lotados. Veja se os números tendem a cair.



São muitos os fatores que influenciam no preço final de um automóvel no Brasil. Nos últimos anos, por exemplo, o país enfrenta uma alta devido ao cenário de pandemia e as suas consequências para o mercado. Agora que a situação já está controlada, o brasileiro espera por uma queda nos preços de um carro zero. Esse desejo irá se concretizar?

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Cálculo de preços

Os valores dos carros vendidos no Brasil são criados a partir da soma dos custos de produção, impostos, taxa de importação, mão de obra, assim como com o transporte envolvido na fabricação do carro e demanda de mercado.

Portanto, dentro deste cenário, o que mais pesa é justamente os impostos e as taxas de importação, que variam entre 30% e 48,6% do valor de produção do veículo e até 70% da importação. Vale lembrar que o percentual mais alto contempla os veículos de fabricação estrangeira com o intuito de estimular a indústria local.

Aumento

Retomando o cenário brasileiro, entre 2020 e 2022, o valor dos automóveis dispararam. Essa alta na quantia paga pelo consumidor se deu devido à pandemia, visto ela gerou uma escassez de insumos para a produção, diminuindo então a oferta de veículos nos pátios das concessionárias.

Além disso, outros fatores não podem ser ignorados. Entre eles, estão o aumento do dólar, a inflação e até mesmo a guerra na Ucrânia. Tudo isso influenciou, inclusive, na busca por carros usados, o que gerou uma valorização das vendas neste setor.

Números vão baixar?

A verdade é que, até o momento, ninguém sabe ao certo o que vai acontecer. Apesar de os mercados começarem a se estabilizar na pós-pandemia, o Brasil ainda enfrenta um cenário de incertezas.

Vale lembrar que, de maneira geral, conforme a economia e as condições do mercado evoluem, a tendência é que haja uma possível queda nos preços dos carros, sim. Portanto, o que nos resta é esperar para entender como o mercado irá se comportar, principalmente a partir do segundo semestre por este ano.

O conselho, para quem puder esperar, é guardar o dinheiro e aguardar condições melhores para comprar o zero quilômetro.




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