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Carros populares na mira de LULA; o que esperar da nova decisão?

Mesmo com o fim da pandemia, o setor automotivo não conseguiu se recuperar, fazendo com que o preço dos carros se tornasse insustentável.



Um dos setores que ainda sofre e muito com as consequências da pandemia é o automotivo. Seja pelos desafios em relação à produção, peças ou pela queda na demanda por novos automóveis, muitas montadoras paralisaram as suas fabricações de um tempo para cá. Com isso, o consumidor viu o preço dos carros ir às alturas.

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Alguns carros populares, que podiam ser encontrados por volta de R$ 30 mil em 2019, chegam a ser vendidos por R$ 70 mil. Tudo indica que um dos intuitos do governo Lula é fazer retornar o famoso carro popular em breve. Inclusive, o retorno está sendo tratado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, segundo informações divulgadas pelo colunista Eduardo Sodré, do jornal A Folha de São Paulo.

O objetivo é lançar veículos com valores entre R$ 50 e R$ 60 mil, movidos somente a etanol e com os mesmos motores 1.0 já utilizados atualmente. Apesar disso, os novos veículos deverão ter um maior desempenho e oferecer melhorias no consumo.

Grupo Stellantis sai na frente em nova medida

De acordo com a coluna do Sodré, a escolha do etanol como combustível para o retorno dos carros populares se deve graças às metas de descarbonização. Com isso, será possível ofertar um produto com maior apelo ambiental, podendo até mesmo trocar o nome de “carro popular” para “carro verde”.

Com o aumento do apelo ambiental nos novos modelos, há também a possibilidade de se gerar uma forma de tributação exclusiva, que atenda as demandas do novo arcabouço fiscal. O jornalista informou ainda que o Grupo Stellantis é o quem tem uma maior perspectiva sobre o tema, uma vez que já atua com a possibilidade de relançar carros que funcionam somente com álcool.

Carros de entrada não estão mais presentes nas montadoras

Segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 10, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), mesmo com a melhora dos números em março, a produção acumulada do primeiro trimestre ainda está com cerca de 50 mil unidades a menos do nível pré-pandemia.

“Nesses três primeiros meses, tivemos oito paralisações de fábrica e dois cancelamentos de turno, algo semelhante às paradas verificadas no início de 2022. A diferença é que, no ano passado, o motivo era somente a falta de componentes, enquanto agora já há outros fatores provocando férias coletivas, como o resfriamento da demanda”, esclareceu Márcio Lima Leite, presidente da Anfavea.

Por isso, os carros de entrada acabaram saindo do catálogo das montadoras, visto que as empresas priorizam a margem de lucro antes do volume de vendas.




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