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Destaques do dia: Governo anuncia fim da isenção para encomendas internacionais; Estoque de montadoras é o maior em 3 anos; Caixa reajusta juro do crédito imobiliário e reduz taxa para micro e pequenas empresas

Fim da isenção para compras internacionais de até US$ 50 está entre os principais assuntos desta quinta, 13.



O dia começa com o assunto que não saiu da cabeça dos compradores de sites internacionais: a taxação de mercadorias vindas de outros países. O governo federal anunciou o fim da isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50.

No campo do crédito, é novidade é que a Caixa reduziu a taxa de juros de empréstimos para micro e pequenas empresas. Por outro lado, o banco elevou em 0,5% a taxa do crédito imobiliário com recursos da poupança.

Nos destaques desta quinta-feira, 13, veja também que o volume de veículos parados nas montadoras é o maior em três anos. Saiba mais a seguir.

Imposto de importação

O governo anunciou que deixará de isentar do imposto de importação as compras de até US$ 50 (R$ 250) feitas em sites estrangeiros. A decisão afeta bastante os clientes de empresas asiáticas como Shein, Shopee e AliExpress.

O Ministério da Fazenda afirma que a decisão visa impedir o uso do benefício por plataformas de comércio eletrônico que cometem fraudes. As regras da Receita Federal não permitem a isenção para compras feitas por empresas, mas os fornecedores supostamente colocam o nome de pessoas físicas como remetentes.

O plano da equipe econômica é arrecadar até R$ 8 bilhões com a taxação de empresas de varejo internacionais que se beneficia da isenção. Embora não tenha citado o nome de nenhuma plataforma específica, AliExpress, Shein e Shopee, que nos últimos anos ganharam bastante espaço no mercado brasileiro, são os focos.

As mercadorias chamam atenção pelo preço baixo e geram revolta nos concorrentes nacionais, que precisam arcar com uma carga tributária muito mais alta. Assim, a mudança nas regras também beneficia os varejistas brasileiros que reclamam de injustiças.

Veículos parados

Os estoques de veículos parados nas montadoras é o maior em três anos, mesmo com a paralisação das atividades nos últimos dois meses. Cerca de metade das fabricantes de carros e caminhões já suspenderam ou vão suspender pelo menos parte de sua produção para evitar o excesso de oferta.

A expectativa da indústria automotiva era voltar aos números pré-pandemia já neste ano, mas as vendas do primeiro trimestre na comparação com o mesmo período dos últimos 17 anos só ficaram acima de 2022, quando faltavam componentes.

Abril começou com quase 204 mil veículos em estoque, maior volume desde abril de 2020, início da pandemia. O movimento é resultado dos altos juros, da desaceleração do emprego e do endividamento das famílias, que deixou as montadoras sem compradores.

Para não ter que reduzir os preços ou realizar demissões, as empresas do setor fazem ajustes no rito de produção e discutem soluções com os sindicatos.

Juros para MPEs

A presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, anunciou que o banco vai reduzir seus juros para cerca de 2,1 milhões de micro e pequenas empresas (MPEs). O corte será feito após um acordo com a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).

A instituição financeira planeja diminuir os percentuais cobrados em algumas linhas de crédito em até 33%

“A Caixa está voltando a atuar fortemente nos programas do governo, no Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família. Toda a função da Caixa no gerenciamento de programas sociais está retornando e, junto com isso, o olhar para o desenvolvimento do país, voltado para o setor produtivo. Precisamos de crédito para produzir”, afirmou Serrano.

Linhas de capital de giro terão taxas a partir de 1,21% ao mês para empresas associadas ao convênio. Já o crédito para compra de máquinas e equipamentos terá juros a partir de 1,34% ao mês.

Crédito imobiliário

A Caixa Econômica Federal elevou a taxa de juros da sua linha de crédito imobiliário com recursos da poupança. O aumento foi de 0,5% e vale para contratos fechados a partir do dia 3 de abril.

Com a mudança, os novos juros variam de 8,99% a 9,99% ao ano, mais Taxa Referencial (TR).

“Com relação ao crédito imobiliário, a Caixa informa que as taxas de juros são definidas em função de fatores mercadológicos e conjunturais, dentro das regras prudenciais do banco”, informou em nota.

A mudança havia sido antecipada pela vice-presidente de habitação da Caixa, Inês Magalhães, que afirmou que o banco ainda tem “menor taxa do mercado”, que é “de um dígito só”.




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