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Ex-funcionários de Big Techs alertam! Redes Sociais são projetadas para viciar

Especialistas apontam falta de regulamentação e controle das empresas donas das plataformas.



A tecnologia é algo tão presente em nosso dia a dia que é difícil imaginar a rotina sem ela. Nesse sentido, especialistas afirmam, inclusive, que os humanos se tornaram seres biônicos em que os celulares – ou outras telas – são extensão dos braços.

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Apesar das facilidades tecnológicas, como o encurtamento de distâncias, há também um lado negativo: a sociedade caminha para uma população cada vez mais desconectada da realidade.

Vale do Silício

Nesse sentido, vários ex-funcionários de Big Techs localizadas no Vale do Silício tem vindo a público expor questões relacionadas à falta de regulamentação e falta de controle de uma indústria “projetada para dominar a atenção e gerar vícios”.

Diante desse contexto, Tristan Harris, ex-designer de Ética do Google, afirma que engenheiros das Big Techs tem como foco tentar entender como prender a atenção de uma pessoa e fazer com que ela revisite aquela tecnologia/rede social com frequência.

Para isso são usadas técnicas para afetar a psicologia humana. Para ele, a compulsividade no uso da tecnologia é algo projetado. “Dois bilhões de pessoas usam o Facebook todos os dias. Mais de um bilhão usa o YouTube. É um perigo real, e devemos fazer com que as pessoas tenham consciência disso”, explicou Harris.

Sintomas

Em suma, estudos apontam que experimentos simples conseguem indicar sintomas simulares aos da abstinência, como, por exemplo, stress e suor, quando alguém está longe do celular.

Isso se dá porque o vício em telas ocorre a partir de ciclos de recompensas frequentes e rápidos. Por fim, é como se o cérebro interpretasse curtidas e comentários como recompensas. Desta forma, o corpo libera dopamina, alterando como o cérebro trabalha, criando uma espécie de looping que faz com que o usuário retorne com frequência à rede social.

Soluções

Apesar dos problemas causados pelo uso das redes sociais, é bem difícil que haja uma reversão de padrões. Portanto, o que se busca é um equilíbrio entre o uso de tecnologia e as conexões que ocorrem no “offline”.

Um exemplo disso são as escolas Waldorf. Espalhadas por todo o mundo, em síntese, têm a proposta de promover educação sem o apoio de qualquer tipo de aparelho digital. Por fim, a metodologia defende que as crianças aprendem “vendo, fazendo, ouvindo e mexendo o corpo”.




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