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GOLPE do óleo: motoristas estão colocando uma ‘bomba-relógio’ no carro

Precisando trocar o óleo do seu carro? Então é melhor tomar cuidado na hora de comprar o seu produto. Entenda os motivos!



Entre os produtos falsos que estão circulando em abundância no mercado brasileiro, está o óleo lubrificante utilizado em automóveis. De acordo com a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), cerca de 30% de todos os itens falsificados no país estão relacionados aos produtos direcionados para os motores de carro.

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O Sindicato Interestadual dos Lubrificantes (Sindlub) informou que cerca de um a cada dez litros de lubrificante vendido no Brasil é adulterado. Com esse cálculo, é possível ter dimensão de um problema que nem sempre é fácil de ser identificado pelo consumidor.

Produtos alterados são difíceis de serem identificados

Mesmo que a produção de lubrificantes pareça simples, o produto envolve uma mistura de óleos básicos, com alguns aditivos que aprimoram a propriedade dos produtos. Esses aditivos são os responsáveis por criar uma camada protetora sobre as peças do motor.

Os lubrificantes têm códigos que servem para indicar as suas características. Os códigos são compostos por números e letras, baseados em classificações, como SAE e API. Desse modo, ao escolher um óleo lubrificante para o seu veículo, o cidadão deverá escolher o modelo especificado listado no Manual do Proprietário do seu automóvel.

Infelizmente, mesmo com essa verificação, é difícil que os proprietários de veículos e os órgãos de fiscalização consigam identificar ao certo quais são os produtos falsificados. No geral, a adulteração envolve ofertar um produto inferior ao que é indicado no rótulo.

Qual a consequência dos produtos alterados no carro?

Os óleos alterados são bem parecidos com os originais em sua aparência, mas essa semelhança fica somente no campo estético, visto que o produto alterado não tem os aditivos essenciais para o funcionamento e desempenho ideais do motor. Usar o óleo lubrificante falso pode causar prejuízos estrondosos, dependendo do seu veículo.

De acordo com o diretor de relações institucionais do Sindilub, Thiago Castilha, a situação é semelhante a uma bomba. “O consumidor desavisado e desinformado, que muitas vezes faz sua opção pelo preço, não imagina que está colocando uma bomba-relógio oculta em seu motor”.

Sendo assim, é preciso que o motorista tenha cuidado com preços muito atraentes, principalmente nos óleos destinados aos motores modernos ou de alto desempenho, pois ele pode se meter em uma fraude.

Além disso, em estabelecimentos que ofertam o óleo a granel, a recomendação é verificar as datas de fabricação e envase, assim como inspecionar o estado geral do tambor de armazenamento.




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