O PIX é o sistema de pagamentos mais utilizado pelos brasileiros, tendo alcançado a incrível marca de 120 milhões de transações em 24 horas no último dia 6 de abril. Criado pelo Banco Central em 2020, ele vem incorporando novas mudanças para facilitar a rotina dos usuários.
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A novidade do momento é o PIX parcelado, ou seja, a possibilidade de parcelar compras feitas usando o sistema com forma de pagamento. Embora alguns bancos já ofereçam essa opção, ela ainda não tem regras gerais regulamentadas pelo BC.
Por isso, a ideia do governo federal é oficializar a modalidade. Em um evento recente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que está discutindo a possibilidade com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
“Falava ontem com Roberto Campos Neto sobre o parcelamento de débito pelo PIX que pode ser uma grande inovação do nosso sistema bancário, você parcelar usando essa ferramenta e melhorando as condições de competitividade, de crédito no país”, disse o ministro.
Se a novidade se confirmar, essa pode ser mais uma opção para os brasileiros que estão sem saldo, mas precisam realizar um pagamento. Além disso, ela tem potencial para aumentar a competitividade do crédito no Brasil.
Funcionamento
Semelhante a um empréstimo, o PIX parcelado consiste em fazer a transferência e pagar o valor ao banco depois, de acordo com as condições oferecidas pela instituição. É como solicitar um crédito pessoal de forma muito mais rápida e prática, mas ainda com taxas e juros envolvidos.
Quem recebe o PIX parcelado não percebe a diferença, apenas quem paga. Hoje, o serviço está disponível em diversos bancos no Brasil, como Bradesco, Itaú, Santander, Mercado Pago, Digio, PicPay e Nubank.
Na maioria dos aplicativos das instituições, basta informar a chave dor recebedor e escolher a opção “PIX parcelado” ou “Transferir com cartão de crédito” no momento da transação. Depois é só escolher a quantidade de parcelas, conferir as taxas de juros e confirmar a transação com a senha.
Os juros, o número de parcelas e outras condições variam de acordo com o banco. O limite disponível para cada consumidor também muda conforme seu perfil ou com base em uma análise de crédito.