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Pix Offline: Itaú testa função que permite transferência sem uso da internet

Com a nova modalidade, o Itaú irá possibilitar que os pagamentos por pix sejam feitos até mesmo sem o uso da internet.



O Itaú está testando uma nova ferramenta que possibilita que o Pix seja feito sem precisar de conexão com a internet. Com a nova solução estudada, o pagamento aconteceria por aproximação, utilizando um celular previamente habilitado pelo usuário.

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O intuito da medida é atender principalmente cerca de 20% da população que utiliza o Pix e enfrenta problemas de conexão com a internet. Devido a isso, a transação por meio dessa modalidade se torna difícil, visto que atualmente é preciso da internet para realizar o Pix.

Dessa forma, o projeto utilizará a tecnologia NFC, já inserida na maior parte dos smartphones atuais, permitindo o pagamento por aproximação. “Nosso objetivo é alavancar o uso do Pix através do NFC e garantir mais alcance através de pagamento offline para novos públicos ou determinadas regiões”, afirmou a coordenadora de Relações e Inovações Regulatórias do Itaú, Bianca de Oliveira Santos.

Como o Pix Offline irá funcionar?

Para ter acesso ao pix offline, o usuário deverá ter um dispositivo conectado à internet para conseguir habilitar a função. Assim, após liberado, o procedimento acontecerá pelo próprio aplicativo do banco, que também não precisará de internet para liberar o pagamento. Assim, seria preciso somente encostar o celular no celular do destinatário e usar a biometria do próprio dispositivo para autenticar a operação.

No entanto, caso o recebedor não tenha um celular com NFC, o pagador teria a opção de criar um QRCode offline para completar a transação. Neste caso, seria preciso que o estabelecimento gere um QRCode para receber o pagamento do cliente.

Desse modo, mesmo que a tecnologia esteja sendo desenvolvida pelo Itaú, a funcionalidade pode ser absorvida pelo Banco Central e disponibilizada futuramente para as demais instituições. Contudo, ainda será necessário discutir a padronização da criptografia a ser utilizada na comunicação para garantir a proteção dos dados.

Além disso, será preciso também realizar eventuais ajustes regulatórios para receber a novidade. Assim, é esperado que o novo recurso ainda demore um tempo para fazer parte da rotina dos usuários do Pix.




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