Você se lembra da Ricardo Eletro? A empresa já foi uma das maiores varejistas do Brasil, com mais de 400 lojas em diversos municípios e cerca de 30 mil empregados em todo o país. No entanto, após problemas financeiros com a Justiça, a companhia passou por maus bocados.
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Agora, o grupo Máquina de Vendas anunciou a inauguração de novas lojas da rede e seu planejamento para abrir 50 unidades até 2024.
O desaparecimento dos estabelecimentos físicos da Ricardo Eletro começou quando Ricardo Nunes, seu antigo proprietário, foi acusado pela Justiça de sonegar R$ 400 milhões. Em 2019, ele vendeu sua participação na companhia, que já estava em crise.
Na época, o fundo privado Starboard adquiriu os ativos, tendo mantido o controle da empresa até hoje. Para evitar o fim das atividades, o novo dono decidiu fechar as lojas de quase todas as lojas físicas e operar apenas no e-commerce.
A Ricardo Eletro entrou com um pedido de recuperação judicial em 2020 e conseguiu reverter dois pedidos de falência em 2022. Ainda assim, o CEO da companhia, Pedro Bianchi, diz que a retomada dos pontos físicos é essencial para o equilíbrio das contas.
Retorno com novo nome
Os recursos para abrir novas lojas vêm do desbloqueio de bens e valores penhorados pela Justiça. A estratégia é abrir três unidades da rede por mês até o fim do ano, chegando a 25 no encerramento de 2023. Em 2024, o plano é dobrar o número para 50 lojas.
Mas uma mudança muito importante será facilmente percebida pelos consumidores. A antiga Ricardo Eletro adotará o novo nome de ‘Nossa Eletro’, que segundo Bianchi carrega um sentido de coletividade para a rede e afasta a imagem do ex-proprietário.
Enquanto isso, as operações no e-commerce continuam a todo vapor usando o nome original. Para o CEO da empresa, a decisão visa garantir a segurança dos consumidores que fazem compras pela internet, já que eles costumam buscar um nome conhecido.
Daqui em diante, o grande desafio da companhia será integrar as lojas físicas e o site de vendas usando uma logística eficiente.
