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Salário mínimo: mesmo longe do ideal, novo aumento é confirmado em 2023

Reajuste no piso nacional está marcado para o dia 1º de maio, segundo informações do governo federal.



Quem trabalha com carteira assinada tem um bom motivo para comemorar. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, confirmou na última semana que o salário mínimo dos brasileiros passará por um novo reajuste nos próximos meses, conforme prometido pelo governo federal.

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O piso nacional atualmente está em R$ 1.302, mas deve subir para R$ 1.320. Apesar do aumento de R$ 18, o valor ainda está bem longe de ser o ideal para suprir todas as necessidades de uma família.

Promessa é dívida

Fixar o mínimo em R$ 1.320 é uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o petista precisou aguardar a organização das contas públicas antes de adotar a medida. No início do ano, não havia espaço no orçamento público para o aumento.

Conforme anunciado pelo governo, o reajuste ocorrerá no dia 1º de maio, data emblemática por ser o Dia do Trabalhador. Após o anúncio, a correção total do mínimo em relação ao valor adotado em 2022 chegará a 8,91%.

Salário mínimo necessário

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulga mensalmente uma pesquisa que mostra qual é o valor do salário mínimo ideal no Brasil. A quantia é a necessária para suprir todas as necessidades de uma família de quatro pessoas.

Em fevereiro de 2023, o piso nacional necessário chegou a R$ 6.547,58, mais de 5 vezes maior que o nominal.

O departamento também mede a variação no preço da cesta básica nos estados, considerando os alimentos necessários para alimentar uma família com dois adultos e duas crianças. São Paulo teve a cesta básica mais cara do país em fevereiro, de R$ 779,38 na média.

Outras medidas

Ao anunciar o reajuste em maio, o ministro do Trabalho também antecipou que o governo também está criando um projeto de regulamentação para os motoristas e entregadores que prestam serviços por aplicativos. O novo modelo deve garantir mais proteção social aos trabalhadores da categoria.

Outra medida confirmada por Marinho é o reajuste salarial para servidores públicos federais, que será de 9%. A implementação está em fase de análise junto com a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) e deve acontecer em junho.




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