Se o governo aprovar esta medida, pode ir dando adeus ao seu cartão Nubank

Governo estuda medida sobre juros do rotativo do crédito, mas ação não é bem vista por CEO's dos bancos. Clientes podem ficar sem cartão!



O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Governo Federal pretende montar um grupo de estudos para limitar a cobrança de juros do rotativo do cartão, assim como foi feito com o crédito consignado. A proposta é determinar um limite de 8% ao mês, mas parece que a ideia não foi bem recebida pelos executivos dos bancos.

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O fundador e presidente do Nubank, David Vélez, explicou que milhares de consumidores poderiam ficar sem o cartão de crédito da fintech, já que a operação não seria mais rentável para o banco, causando então um impacto significativo no sistema financeiro. Entenda essa história ao longo do texto.

Nubank na berlinda?

Atualmente, mais de 70 milhões de brasileiros estão inadimplentes. Boa parte das dívidas estão relacionadas com a ferramenta de crédito. Em meio às discussões, a taxa de juros do rotativo subiu em março a 430,5%. Esse é o maior valor cobrado pelos bancos desde 2017, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira, 26, pelo Banco Central.

A ideia de criação do grupo para estudar o tema foi levantada após Haddad se reunir com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e com os representantes de instituições financeiras privadas, como a CEO do Nubank, Cristina Junqueira. De acordo com informações do portal Uol Economia, a ideia saiu do papel.

O ministro e o presidente da Febraban formalizaram a criação de um grupo com o intuito de discutir soluções para a alta dos juros de cartão de crédito.

O que é o rotativo do cartão de crédito?

O crédito rotativo é ofertado ao cliente no momento em que não é efetuado o pagamento total da fatura até o dia do vencimento, assim, ele conta com essa opção. Entre as mais conhecidas, está o pagamento do valor mínimo, mas essa modalidade pode surgir quando a pessoa paga qualquer valor que seja abaixo da quantia especificada na conta.

Essa diferença do valor integral da fatura do que o que foi realmente pago passa a funcionar como um empréstimo, pois os juros são cobrados acerca do que falta ser quitado. O problema é que os juros são altos, como o informado pelo Banco Central. Por isso, o governo pretende criar o teto que está preocupando os executivos dos bancos.




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