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Sujo e sem porta: empresa é obrigada a pagar R$ 10 mil a funcionário por causa de banheiro imundo

Empresa de engenharia foi obrigada a pagar R$ 10 mil a um funcionário devido à falta de limpeza e privacidade nos banheiros do local de trabalho.



Uma empresa de engenharia foi obrigada a pagar R$ 10 mil a um funcionário devido à falta de limpeza e privacidade nos banheiros disponibilizados no local de trabalho para os seus colaboradores. A empresa foi condenada por unanimidade na Justiça. Entenda a história por trás do caso.

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O trabalhador entrou com um processo contra a empresa na qual trabalhava. Segundo ele, os banheiros eram muito sujos e não tinham portas. Por causa da situação e do risco de ter a privacidade invadida, ele sentiu que teve os direitos feridos e que a situação causava constrangimento.

Empresa tem que pagar R$ 10 mil para funcionário

O cidadão conseguiu comprovar para os magistrados do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), de São Paulo, que nem todas as cabines tinham portas. Ele disse que todos os colegas podiam vê-lo nu enquanto ele usava o banheiro.

Um dos pontos de maior reclamação é que, segundo ele, a empresa tinha entre 150 a 300 pessoas trabalhando no mesmo horário. Para toda essa gente, eram disponibilizados somente 24 boxes de banho e 12 vasos. O trabalhador reclamou ainda que a limpeza do banheiro era feita somente uma vez ao dia.

Ele também contou à Justiça que os empregados da empresa de engenharia ficavam sem roupa e todos enfileirados enquanto aguardavam a vez para conseguir tomar banho. Segundo ele, a situação era de muita exposição e fere a integridade moral, assim como a dignidade humana.

Apesar das provas apresentadas pelo trabalhador, a empresa negou as acusações. Disse que sempre adotou todas as medidas necessárias para oferecer um ambiente adequado aos profissionais que trabalhavam para eles. Afirmou ainda que o colaborador que fez a queixa não tinha provas das condições degradantes.

Apesar das alegações da empresa, ela foi condenada por unanimidade na Justiça, que considerou como suficientes todas as evidências apresentadas pelo trabalhador. A decisão considerou a falta de higiene nos banheiros, assim como a ausência de privacidade dos funcionários.




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