Vai fechar? Anvisa decide futuro da empresa que vendia produtos estragados

Fugini foi liberada para produzir novos lotes de seus produtos. A empresa estava lidando com uma suspensão, pois a Anvisa identificou problemas de produção em uma fábrica.



A Fugini Alimentos, uma empresa de referência do setor alimentício, ganhou destaque no último mês após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspender a comercialização da maionese da marca. A medida foi adotada depois que o órgão realizou uma inspeção sanitária e identificou falhas graves de higiene.

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Empresa pode ser fechada de vez?

Também foi constatado problemas com o controle de pragas e rastreabilidade nesta fábrica localizada no interior de São Paulo. A notícia que pegou os consumidores de surpresa ganhou um desfecho, pois a agência revogou a resolução que suspendia a comercialização de alimentos produzidos no local.

Isso quer dizer que a Fugini está liberada para fabricar novos produtos.

A marca se tornou uma opção popular entre os brasileiros. A companhia é responsável pela produção de maionese, conserva de vegetais e molho de tomate, que apresentam poucos ingredientes conservantes em sua composição.

No caso em questão, todos os lotes de produtos, especificamente o da maionese, foram recolhidos. Isso porque durante a averiguação, vários problemas envolvendo a segurança, assim como a qualidade dos itens utilizados para a criação do produto, estavam irregulares.

Medida foi preventiva, para evitar a contaminação

Sendo assim, a empresa teve de lidar com a suspensão até que a organização pudesse finalmente apresentar provas de que o padrão determinado pela vigilância sanitária estava sendo, de fato, cumprido. A ação também resultou na retirada do estoque das prateleiras do supermercado. Em resumo, todos os que foram produzidos entre os dias 20 de dezembro do ano passado e 21 de março de 2023 foram descartados.

Na inspeção, foi constatado o uso de matéria-prima vencida na fabricação do produto. A recomendação era de que os estabelecimentos comerciais e consumidores que tiverem os lotes da maionese citados com numeração iniciada em 354 não deveriam utilizá-los.

Ao que tudo indica, todo o padrão de produção voltou a ser regularizado. A empresa apresentou todos os documentos que comprovam as modificações solicitadas, então foi autorizada a retomar as suas atividades de produção e comercialização.




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