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Voluntários? Chineses estão a um passo de encontrar a cura da ressaca

Cientistas conseguiram analisar um probiótico que pode ser a cura da ressaca em humanos no futuro. Os testes foram realizados em camundongos.



Uma festa de aniversário ou mesmo uma confraternização da empresa pode terminar com uma baita dor de cabeça, literalmente. Basta exagerar um pouco no consumo de bebida alcoólica para que os sintomas no dia seguinte sejam severos. No entanto, uma nova pesquisa aponta o caminho para a cura da ressaca.

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Cura da ressaca: pesquisadores encontram novidades animadoras

Pesquisadores que atuam no Instituto de Zoologia da Academia Chinesa de Ciências publicaram um artigo nesta semana falando sobre a cura da ressaca. O material está disponível na revista Microbiology Spectrum.

Na prática, o estudo evidenciou um probiótico eficiente para atenuar os danos que o consumo de álcool pode causar. Os resultados foram percebidos inicialmente em camundongos, mas abre caminho para que os mesmos efeitos possam reverberar nos seres humanos.

Entenda o que acontece

Quando uma pessoa consome álcool, o corpo produz uma enzima chamada de álcool desidrogenase (ADH). Essa enzima tem a função de metabolizar a bebida, porém, nem sempre o ADH consegue agir de forma eficiente no processo. No entanto, existe uma forma chamada de ADH1B que é 100 vezes mais potente do que as formas comuns.

Ao utilizar a enzima, os pesquisadores obtiveram como resposta um probiótico chamado Lactococcus Lactis. É uma bactéria utilizada para fermentação. No entanto, ela também agiu de forma positiva para reduzir danos ao fígado e ao intestino no processo de consumo alcoólico. Seria, talvez, a cura da ressaca em seu processo inicial.

Testes em camundongos

Os roedores que não foram tratados com o probiótico perderam a capacidade de se levantar normalmente em apenas 20 minutos. No entanto, aqueles que receberam o tratamento permaneceram ativos e estáveis durante todo o procedimento de pesquisa.

Segundo as informações do artigo científico, o tratamento aumentou a tolerância dos camundongos e reduziu a absorção do álcool pelo corpo. Além disso, o incômodo da ressaca foi amenizado nos ratinhos que receberam a substância em análise.

O próximo passo é começar os testes em humanos para entender se os efeitos serão os mesmos.




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