Muitas pessoas entendem que não é adequado misturar bebida alcoólica com medicamentos. Nesse sentido, vale solicitar ao médico uma orientação mais clara. Em determinados eventos, parece ruim não ter a possibilidade de beber nem um drink sequer. Apesar disso, um dos remédios que mais levantam dúvidas pertencem às classes dos antibióticos, que tratam infecções.
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Pode misturar álcool e antibióticos? Depende!
Se você já se perguntou se o álcool bloqueia o princípio ativo do antibiótico, a resposta é ‘’depende’’. Em outras palavras, cada fórmula concentra substâncias específicas e parte delas podem sim reagir com as moléculas de álcool no sangue.
No entanto, isso não significa que o efeito será comprometido, ainda que não exclua uma reação adversa no paciente. Dessa forma, os médicos costumam recomendar que os seus pacientes esperem até a recuperação completa.
Principais recomendações médicas
Quando se trata de antibióticos simples, bebidas alcoólicas em pequenas doses dificilmente atrapalham. Porém, quem toma metronidazol e o tinidazol, deve esperar o composto sair do organismo, o que leva de 48h a 72h.
Estes fármacos tratam diversas infecções, na gengiva, genitais e úlceras e são associados a uma dieta equilibrada. Ou seja, lembre-se que o álcool desacelera a resposta do sistema imunológico, retardando a reabilitação.
O mesmo se aplica a doxiciclina que atua no sistema respiratório e o linezolida, para infecção na pele. É necessário aguardar que o tratamento acabe caso você queira beber uma cerveja, um vinho ou alguma outra bebida.
Bebida alcoólica e antibiótico: efeitos colaterais
Os principais efeitos colaterais de misturar bebida alcoólica e antibiótico são realmente ruins. Ou seja, enjoo, dores de cabeça, desconforto no estômago e até intoxicação costumam ser as consequências mais comuns.
A melhor escolha é não beber e seguir todas as recomendações médicas. Dessa forma, tenha em mente que estes medicamentos só podem ser adquiridos com receita, mediante acompanhamento e diagnóstico correto.
