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Adeus às rugas: agora, será possível retardar o envelhecimento em mais de 80%

Principal ideia do mais novo estudo é retardar o envelhecimento no corpo, não replicar a juventude de uma forma artificial. Veja a diferença.



Já imaginou se houvesse uma fórmula testada e aprovada para retardar o envelhecimento em humanos? Embora pareça um sonho, um estudo feito pela Universidade da Califórnia em San Diego e publicado na ScienceDirect apontou um resultado bem interessante. A partir de experimentos, concluíram que o envelhecimento de uma levedura atrasou em 82% após ela ser submetida a um procedimento específico.

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Seria uma pílula da juventude ou um cenário de mundo ideal da estética? As respostas podem chegar com o tempo, já que ainda não há aplicação do composto em seres humanos. Por enquanto, vale considerar que é um progresso significativo para o assunto e, claro, bem animador, não é mesmo? Acompanhe a novidade!

Como funciona o estudo?

A ideia do estudo é “segurar” o envelhecimento no corpo, não replicar a juventude de uma forma artificial a partir de outros tipos de intervenções. Nesse processo de análise, foi possível identificar que as células das leveduras têm maneiras diferentes de envelhecer: uma pelo declínio na estabilidade do DNA, outra pelo declínio das mitocôndrias.

Para evitar que as células declinassem de modo convencional, um caminho identificado pelos pesquisadores foi manipulá-las a partir dos circuitos reguladores de genes, que comanda o desgaste celular. Um fato interessante é que esses genes também fazem parte das células humanas e são responsáveis por várias funções no corpo.

Entre elas, a de envelhecer.

Com o experimento, as células de leveduras que passaram por mudanças, quando comparadas com as que não sofreram nenhuma alteração, aumentaram a vida em 82%. Sendo assim, acabaram retardando a “velhice”.

Envelhecimento será coisa do passado?

Nan Hao, principal autor do estudo, compartilha o seu relato sobre a experiência.

“Nosso trabalho representa um exemplo de prova de conceito, demonstrando a aplicação bem-sucedida da biologia sintética para reprogramar o processo de envelhecimento celular. Ele pode lançar as bases para projetar circuitos genéticos sintéticos, que efetivamente promovem a longevidade a organismos mais complexos.”




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