Apesar da existência de tecnologias mais avançadas para transações financeiras, os cheques estão presentes na vida de muitas pessoas. Por isso, com o foco de modernizar e dar mais segurança ao uso desse instrumento de pagamento, o Banco Central anunciou uma série de medidas que entram em vigor a partir do doía 02 de outubro.
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O objetivo central é aumentar a segurança das operações ao dificultar a falsificação de cheques.
Mudanças
Dentre as alterações, a que merece destaque é a transferência de regulação do modelo-padrão dos cheques para as instituições financeiras. Vale lembrar que, até o momento, era o Banco Central quem fazia essa regulação e definição das características do modelo adotado.
Em suma, O Banco Central precisa saber dos ajustes com, no mínimo, 30 dias antes de chegarem ao consumidor final. Contudo, a expectativa é que não haja mudanças significativas, evitando, assim, custos elevados de adaptação.
Nome social
Com as mudanças, o titular da conta também passa a ter permissão para adotar o social nas folhas do talão de cheque. A iniciativa já ocorre, por exemplo, em transações via Pix. Para isso, o usuário precisará entrar em contato com o seu banco, solicitando a mudança.
Vale lembrar que, agora, o Banco Central, passará a ter um papel de observador e não mais de membro permanente no colegiado do Grupo Consultivo para Assuntos de Compensação (Compe).
Nos últimos 27 anos, houve uma redução de 97% no uso do meio de movimentação financeira. No entanto, apesar dos cheques serem cada vez menos comuns, os números ainda são significativos. O Banco Central registrou, por exemplo, movimentação de R$ 667 bilhões pela modalidade em 2021 e R$ 666 bilhões no último ano.