Os motoristas de todo o Brasil devem redobrar a atenção em relação à velocidade nas vias, isso porque grandes cidades começaram a adotar uma nova tecnologia de radares, que promete causar dores de cabeça nos menos atentos. A novidade vai permitir que a fiscalização da velocidade dos veículos seja feita antes mesmo que o carro passe pelo equipamento, assim como depois que o automóvel já ultrapassou o dispositivo.
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Os motoristas que têm o hábito de frear bruscamente ao se aproximar dos radares para, em seguida, acelerar novamente após passar pelo equipamento, podem ser punidos por isso.
Como funcionam os novos radares?
O especialista e diretor do Portal do Trânsito & Mobilidade, Celso Mariano, explica que os radares mais modernos estão usando uma nova forma de detecção da velocidade, que é baseada no efeito Doppler. Esse é basicamente um fenômeno físico onde, quando um veículo se aproxima ou se afasta de uma pessoa, ele emite uma frequência de ondas sonoras distintas.
É por meio dos sons emitidos que os radares vão verificar a velocidade quando se aproximam do equipamento e depois que passam por ele em uma distância de até 50 metros, deixando todo o processo mais eficiente. Assim, o limite máximo de velocidade nas estradas passa a ser mais respeitado.
Mariano ainda orienta que, para não ser alvo das multas, é importante seguir as normas. Ele ressalta que os novos aparelhos receberam diversos upgrades. Além de medir a velocidade, alguns são capazes de identificar conversões irregulares, mudanças de faixas proibidas, sinal vermelho ultrapassado e até mesmo se o motorista está manuseando o celular.
Cidades como São Paulo e Curitiba já usam a tecnologia há vários anos; contudo, somente agora, algumas cidades estão começando a usar o efeito Doppler nos radares que conferem a velocidade.
“Hoje, tem se verificado nos editais por todo Brasil que adotar o Doppler é uma tendência pelos municípios”, explicou o coordenador da Unidade de Monitoramento por Dispositivos Eletrônico da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito em Curitiba, Herick Dal Gobbo.
