Ter um animal de estimação sempre foi um desejo comum entre as pessoas. Os motivos são variados, desde a vontade de ter uma companhia para não se sentir sozinho, passando pelo desejo de ajudar um animal que estava nas ruas, até mesmo por questões de saúde.
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Entretanto, será que há uma semelhança de personalidades entre os pets e seus tutores? Essa é uma questão que intriga muitos amantes de animais, e uma pesquisa realizada pelo The Kennel Club trouxe algumas respostas interessantes.
A pesquisa analisou a personalidade dos cães e dos seus tutores. Foram avaliados diferentes traços de personalidade, como lealdade, curiosidade, confiabilidade, amigabilidade, entre outros, em diferentes raças de cães. Em seguida, os tutores também passaram pela mesma avaliação. Com isso, foi possível identificar quais traços eram mais comuns em cada grupo. Os resultados foram surpreendentes.
Escolha de pet é inconsciente
Pesquisa revelou que muitas vezes os tutores escolhem seus pets de forma inconsciente, baseados em traços de personalidade que passam despercebidos. Isso significa que os cães com traços mais semelhantes aos dos seus tutores acabam sendo escolhidos com mais frequência.
Por exemplo, entre os tutores de Cocker Spaniels, os traços que mais se destacam são lealdade, confiabilidade, desejo de ajudar o próximo e curiosidade. Já para os Golden Retrievers, as pessoas que os adotam foram tidas como mais positivas, felizes e extrovertidas do que as pessoas que escolheram outras raças.
Os Jack Russell Terriers têm tutores que são considerados mais amigáveis, o que também é uma característica comum nos cães dessa raça. Em geral, 88% dos tutores sentem que o cachorro tem uma personalidade semelhante à sua. Isso indica que o temperamento do pet pode ser uma forma de saber mais sobre o dono. Além disso, a pesquisa apontou que a escolha do doguinho está mais ligada a questões emocionais do que racionais.
Esses resultados ajudam a entender melhor a relação entre os pets e seus tutores. A escolha do animal não é aleatória e muitas vezes é mais inconsciente do que pensamos. Mas, o mais importante é que essa escolha acaba criando um vínculo único e especial entre o animal e seu tutor, que pode durar por muitos anos.
