Carro elétrico custa menos de R$ 40 mil e promete conquistar quem busca praticidade

Minicarro é fabricado na Bolívia e comporta até três passageiros; Confira os detalhes.



Se de um lado estão grandes empresas, como a Tesla, produzindo carros elétricos luxuosos e aerodinâmicos, por outro a Quantum Motors, startup da Bolívia, promete inovação para quem busca praticidade. Isso porque a marca aposta em seu modelo de minicarro elétrico com espaço para até três pessoas e velocidade máxima de 56 km/h.

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Com as dimensões de um carrinho de golfe, ele tem espaço para o motorista na frente e até dois passageiros no banco detrás. Além disso, o carro tem uma autonomia de 95 quilômetros.

Minicarro

Os fundadores da startup apontam o minicarro como o futuro da indústria automotiva na América Latina. Um dos argumentos é que, justamente por conta dos congestionamentos, carros menores fazem mais sentido para o fluxo do trânsito. Além disso, o seu custo operacional é mais baixo quando comparado a modelos convencionais.

Na prática, o minicarro pode ser carregado em qualquer tomada, eliminando a necessidade de estações de recarga, além de consumir, em média, US$ 7 (R$ 35 reais) por mês para o carregamento do carro.

O preço também é atrativo: US$ 7,5 mil, ou seja, aproximadamente R$ 38 mil. Sendo assim, ele é o mais acessível veículo elétrico no mercado estadunidense e europeu. Apesar das vantagens, até o momento a Quantum vendeu 370 carrinhos elétricos.

Burocracia

Apesar da startup ser boliviana, inicialmente a empresa não podia registrar seus carros na Bolívia porque as leis locais exigiam que os veículos tivessem documento de importação em um país em que não havia indústria automobilística.

Isso também impactava nas seguradoras, que se colocavam cautelosas para o fornecimento de cobertura, assim como os bancos não tinham certeza de como estruturar empréstimos para carros.

Por isso, a Quantum chegou a fechar as portas logo após sua abertura, em 2019, após protestos políticos que paralisaram a Bolívia. Em seguida, a pandemia derrubou as cadeias de suprimentos globais, tornando mais cara a importação das peças chinesas.




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