Cigarro eletrônico: item da moda se tornou um pesadelo para a reciclagem

Produto pode causar uma série de transtornos e prejuízos para as empresas que trabalham com reciclagem no mundo inteiro; entenda.



O cigarro eletrônico, chamado de vaporizador, pod ou de vape, se tornou um acessório popular nos tempos modernos. Muitas pessoas o procuram com a intenção de parar de fumar o cigarro tradicional ou mesmo para fins recreativos. Porém, os impactos que esse tipo de produto causa a saúde ainda estão sendo estudados.

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No entanto, parece que não é a apenas a saúde de quem fuma o cigarro eletrônico que pode sofrer com ele. Ao que indica, também existem danos ao meio ambiente que começam a ser revelados para os pesquisadores. É isso o que mostra um informativo publicado pelo jornal britânico The Guardian, por exemplo.

Esses dispositivos eletrônicos estão se tornando um novo problema no que tange a reciclagem. Entenda melhor o assunto a partir de agora.

Cigarro eletrônico tem impacto ambiental considerável

Em território britânico, a estimativa é de que 1,3 milhão de aparelhos não recarregáveis seja descartado semanalmente. O problema é que as empresas de reciclagem não estavam preparadas para esse tipo de material e têm encontrado dificuldade em manejá-lo.

Mesmo com bateria feita de íons de lítio, muitos desses cigarros são jogados no lixo comum das residências. Por isso, aumentam os riscos de incêndios e de emissão dos poluentes na atmosfera.

Processo de compactação pode ser mais perigoso

A matéria do The Guardian diz que uma das empresas (Grundan) coleta até 150 unidades todos os dias. O gerente diz que como o cigarro eletrônico pode ser vendido como produto descartável, algumas pessoas simplesmente o descartam em qualquer local, seja público ou privado. O problema é que o processo de compactação do lixo se torna mais arriscado e pode gerar incêndios.

Em um ano, uma das unidades da empresa pegou fogo 4 vezes pelo mesmo motivo. Isso atesta o que as autoridades vêm declarando ao longo dos últimos meses.

Inclusive, empresas seguradores hesitam em atender esse tipo de negócio, dado o alto risco de acidentes por conta do cigarro eletrônico e de outros aparelhos do gênero.




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