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Crise? Bridgestone encerra operações e demite 600 funcionários de uma vez

A demissão em massa se deu por um remanejamento nas operações.. Porém, essa não foi a primeira montadora no ABC Paulista a demitir colaboradores.



A famosa marca de pneus Bridgestone anunciou que está encerrando a fabricação de pneus para carros de passeio em sua fábrica de Santo André (SP), no ABC Paulista. A companhia anunciou que seu intuito com essa unidade é de focar na fabricação de pneus para caminhões, off-road, tratores e suas molas pneumáticas, a Firestone Airide.

Veja também: Não tem para onde correr! Montadora famosa também anuncia demissão em massa.

Dessa forma, como consequência da decisão, a empresa teve que demitir 600 dos seus 3,4 mil funcionários da unidade. Com isso, a fabricação de pneus para veículos de passeio passará a ser exclusiva da fábrica na Bahia. No entanto, ainda não se sabe se a Bridgestone aumentará o número de funcionários na unidade baiana para conseguir lidar com a fabricação exclusiva.

“Esta decisão é parte de processo contínuo de avaliação do negócio e do mercado para assegurar a competitividade da companhia e determinar a melhor alocação de recursos, otimizando o portfólio, processos e cultura para seguir servindo às necessidades do consumidor e mercado”, afirmou a Bridgestone em nota divulgada.

Demissões no ABC Paulista

Em relação a Bridgestone, a empresa afirmou estar “trabalhando junto ao sindicato e seus empregados em oportunidades de redução do impacto desta decisão à equipe da linha afetada”. No entanto, essa não é a primeira empresa a realizar demissões no ABC Paulista. Pelo contrário, a onda de demissões começou em 2019, quando a Ford de São Bernardo do Campo (SP) foi desativada, deixando 600 funcionários sem emprego.

Em abril do último ano, a Toyota também anunciou o encerramento das operações de sua fábrica em São Bernardo do Campo, transferindo sua produção para outras plantas no estado de São Paulo. Ainda em 2022, a Mercedes-Benz demitiu 3,6 mil funcionários em setembro. No entanto, após um acordo com o sindicato dos metalúrgicos, ficou combinado um programa de demissão voluntária, com estimativa de 1,5 mil adesões.

Ademais, a Mercedes anunciou também o funcionamento em turno único, por período, afirmando que os trabalhadores estão em formato de “layoff”. Neste formato, há uma suspensão temporária do contrato de trabalho com o funcionário, reduzindo seu salário e sua jornada de trabalho.




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