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Destaques do dia: Líderes do G7 se reúnem a partir de hoje no Japão; STF retoma julgamento que pode mudar demissão sem justa causa; Governo quer ajuda dos estados para reduzir preço de “carro popular”; Petrobras pode reduzir preço dos combustíveis de novo (19/05)

A volta do Brasil a uma reunião do G7, o julgamento do STF sobre demissões por justa causa e um novo reajuste dos combustíveis são destaques nesta sexta-feira (19).



Esta sexta-feira (19) começa com um presidente brasileiro de volta a uma reunião do G7, o grupo das sete economias mais ricas do mundo, com a participação de Lula como convidado na reunião de hoje em Hiroshima, no Japão. A cúpula deve durar 3 dias.

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Já no Brasil, destaque para a retomada do julgamento da demissão de justa causa pelo STF, que pode mudar a regra válida no país. A decisão, no entanto, não deve ser concluída hoje. Além disso, duas notícias importantes para motoristas: a primeira aponta que uma nova redução no preço dos combustíveis deve ser possível em julho e que, na semana que vem, o governo deve anunciar um novo momento para os carros populares no país. Confira abaixo.

Lula no G7

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, a partir de hoje, da Cúpula do G7, no Japão, como convidado, representando o Brasil e a América Latina. A reunião, que ocorre entre hoje e domingo (21) em Hiroshima, abordará principalmente a guerra na Ucrânia, as manobras militares da China e a situação no Estreito de Taiwan.

Os líderes do G7 buscarão transmitir uma mensagem firme e unificada contra a China e qualquer tentativa de alterar a situação no Estreito de Taiwan. Além disso, o Japão está liderando esforços para fortalecer os laços com o “Sul Global”, convidando países como Brasil, Índia, Indonésia e Vietnã.

A reunião pode resultar em um documento sobre segurança econômica e no início de um diálogo sobre o uso de tecnologias avançadas, como inteligência artificial. Lula terá reuniões bilaterais com os líderes da Índia, Indonésia e Japão para discutir comércio, investimentos e outros assuntos de interesse mútuo.

Justa causa

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma hoje o julgamento de um processo que discute a validade da Convenção 158 da OIT, que obriga os empregadores a justificar as demissões sem justa causa.

O processo, que se arrasta há 26 anos, questiona se a denúncia da convenção feita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi válida. A discussão central é se o presidente tinha o poder de denunciar um tratado internacional aprovado pelo Congresso Nacional.

O julgamento poderá resultar em mudanças nas regras de demissão sem justa causa no Brasil. Atualmente, a legislação trabalhista brasileira já oferece proteções ao trabalhador, como estabilidade para grávidas, acidentados do trabalho e seguro-desemprego.

Novo carro popular

O governo brasileiro busca reduzir os preços dos automóveis populares para até R$ 60 mil e está buscando a ajuda dos estados para alcançar essa meta. A intenção inicial de ter carros na faixa de R$ 45 mil a R$ 50 mil mostrou-se inviável, então agora o objetivo é oferecer pelo menos um modelo por cerca de R$ 55 mil.

O governo pretende combinar a redução do ICMS pelos estados com a redução do IPI, margens de lucro das montadoras e concessionárias, além de oferecer juros subsidiados e prazos mais longos para o financiamento.

Outras medidas também estão sendo discutidas para reduzir os preços de carros de até R$ 100 mil, e espera-se que essas ações ajudem a impulsionar as vendas do setor automobilístico, que têm enfrentado dificuldades desde o início da pandemia. O anúncio é aguardado para a próxima quinta-feira (25).

Corte da Petrobras

A Petrobras está considerando reduzir novamente o preço dos combustíveis para compensar o aumento do ICMS, previsto para julho. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a queda dos preços será suficiente para absorver o aumento do imposto, e que a redução poderá ocorrer tanto no diesel quanto no gás de cozinha.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, por sua vez, disse que a decisão dependerá das circunstâncias. A estatal também anunciou uma nova política de preços, abandonando o Preço em Paridade de Importação como única referência e considerando o custo alternativo do cliente e o valor marginal para a Petrobras.

Haddad afirmou que a redução dos preços estaria em linha com os preços internacionais, permitindo que a Petrobras combine a reoneração com a queda dos preços do petróleo e do dólar sem impactar o consumidor final.




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