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Destaques do dia: Petrobras vai rever política de preços; Etanol tem aumento de 2% em maio; Governo quer retomar carros populares de até R$ 60 mil; Lula defende blindagem a salário mínimo e Bolsa Família

A estratégia de Lula para a aprovação da nova regra fiscal e retorno dos carros populares estão entre os principais assuntos desta terça-feira (16).



Esta terça (16) já começa cheia de notícias importantes e decisivas, começando pela nova política de preços da Petrobras, que deve chegar já esta semana com a promessa de ser “mais justa”, mas com grande impacto para todo o país em meio a aumentos como o do etanol, que já registrou uma subida de 2% em maio.

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No campo da política, o vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, promete apresentar um pacote de medidas no Dia da Indústria (25 de maio) para incentivar o retorno dos carros populares ao país. Enquanto isso, o presidente Lula parece ter encontrado uma estratégia para aprovar a nova regra fiscal no Congresso e ela envolve o salário mínimo e o Bolsa Família. Leia os destaques do dia e entenda!

Preços da Petrobras

A Petrobras está planejando rever a política de preços dos combustíveis nesta semana, substituindo o PPI (Preço em Paridade de Importação) que está em vigor desde 2016. Caso aprovada pelo conselho, essa nova política terá impacto nos preços da gasolina e do diesel.

A empresa afirmou que qualquer alteração será embasada em estudos técnicos e em conformidade com as práticas de governança e procedimentos internos. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que haverá redução nos preços dos combustíveis, porém, sem se desvincular completamente do mercado externo, adotando um modelo flexível de acordo com a região e o cliente, buscando sempre ser a melhor opção em termos de preço.

A nova política será anunciada em breve e será implementada com cautela, levando em consideração os preços internacionais e a gestão da empresa.

Etanol em alta

O preço do etanol teve um aumento de 2% no início de maio, de acordo com o Índice de Preços Ticket Log (IPTL). O levantamento mostrou que o preço médio do litro da gasolina permaneceu estável em relação a abril, enquanto o do etanol teve uma alta de 2,06%.

O IPTL também indicou que o número de estados onde o preço da gasolina aumentou passou de 10 para 12, sugerindo uma tendência de alta nos preços do combustível em todo o país. No caso do etanol, todas as regiões registraram aumento no valor, sendo o Sudeste a região com o maior aumento, de 4,36%.

O Paraná foi o estado com o maior aumento no preço, enquanto o Amazonas teve a maior redução.

Volta do carro popular

O governo federal pretende lançar um pacote de medidas no dia 25 de maio para estimular a indústria automotiva e reduzir os preços dos carros populares, com valores entre R$ 50 mil e R$ 60 mil.

As iniciativas incluem linhas de crédito, reduções tributárias, aumento da nacionalização de bens manufaturados e um programa de financiamento para veículos. O objetivo é incentivar a produção local de carros híbridos e elétricos, criar empregos qualificados e oferecer crédito com o FGTS como garantia.

Modelos como o Renault Kwid devem ser os primeiros beneficiados pelo programa, com a expectativa de queda de preços.

A estratégia de Lula

O presidente Lula definiu sua estratégia para aprovar a nova regra fiscal, concordando em incluir gatilhos para conter despesas, desde que o aumento real do salário mínimo e o reajuste do Bolsa Família fiquem de fora dessas restrições.

O relator da proposta, deputado Cláudio Cajado, irá incluir os gatilhos em seu relatório, com o objetivo de zerar o déficit público em 2024. Lula está disposto a não conceder aumentos reais aos servidores públicos, cancelar concursos e não autorizar novos benefícios e incentivos fiscais, mas teme que a redação dos gatilhos possa impedir aumentos reais no salário mínimo.

O presidente busca a aprovação da nova regra fiscal na Câmara dos Deputados ainda nesta semana e orientou sua equipe a buscar acordo com os partidos para evitar emendas que afetem o salário mínimo e o Bolsa Família.




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