O preço da gasolina é uma preocupação frequente dos motoristas brasileiros, especialmente após a volta da cobrança de impostos federais. O assunto também está sempre na cabeça de quem abastece com etanol e diesel, apesar do cenário ser mais favorável aos que utilizam um veículo a óleo.
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A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realiza semanalmente um levantamento que apura o preço médio dos principais combustíveis no Brasil. A pesquisa mostra a variação nos custos desses produtos e serve de referência para comparações.
Gasolina segue estável
Na semana entre os dias 23 e 29 de abril, o preço médio da gasolina ficou estável, em R$ 5,51 o litro. Aquela foi a terceira semana consecutiva de estabilidade após um pico de R$ 5,57 por litro atingido no fim de fevereiro.
Na última semana de 2022, o combustível custou em média R$ 4,96 o litro, cerca de 11% a menos do que agora. A variação é resultado do fim da isenção de impostos federais sobre o produto, já que PIS e Cofins foram zerados pelo governo federal até março, mas a medida não foi prorrogada.
Para quem não se lembra, o ex-presidente Jair Bolsonaro desonerou a gasolina e outros produtos em meados do ano passado, mas a decisão só tinha validade até dezembro. Em janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prorrogou o corte nos impostos até março, quando ele chegou ao fim.
Preço mais alto do país
A estabilidade nacional vem de resultados diferentes em cada região. No Nordeste e no Sul, a gasolina teve queda de 0,18% no período, enquanto no Norte, Centro-Oeste e Sudeste os aumentos variaram entre 0,37% e 0,52%.
Assim, o preço médio da gasolina por região brasileira ficou da seguinte forma:
- Sudeste: R$ 5,39;
- Centro-Oeste: R$ 5,48;
- Sul: R$ 5,51;
- Nordeste: R$ 5,59;
- Norte: R$ 5,85.
O próximo levantamento de preços da ANP será divulgado no dia 8 de maio. A entidade precisou adiar a última publicação em virtude do feriado do Dia do Trabalho.