Na última semana, a Petrobras anunciou a sua nova política de preços para a gasolina. Desde então, o valor do combustível já vem passando por uma redução nas bombas de abastecimento. Apesar do cenário positivo, o custo para o consumidor continua – de alguma forma – sujeito à cotação internacional do petróleo, com o qual é fabricada no mercado internacional.
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Nesse cenário, carros elétricos já se colocam como substitutos naturais para os modelos movidos a combustíveis fósseis, contudo há outras alternativas em teste.
Gasolina ecológica
Uma dessas possibilidades é uma gasolina sustentável e ecológica, que vem sendo testada por uma série de empresas, como a Porsche, que já fabrica o combustível sem petróleo no Chile. Ela é conhecida como e-fuel ou gasolina sintética. Em suma, o novo combustível traz como vantagem uma sobrevida aos veículos a combustão sem o uso do petróleo. Na prática, a produção se baseia em hidrogênio e dióxido de carbono disponível na atmosfera.
Fórmula 1
O circuito da Fórmula 1 parece interessado nas novas possibilidades para os motores a combustão. Assim, está em avaliação a adoção do e-fuel a partir do novo regulamento de motores que entrará em vigor em 2025.
A solução se coloca, até o momento, como a mais significativa para que o automobilismo mundial não migre totalmente para motores elétricos. Seja na Fórmula 1 ou no cotidiano mundial, a verdade é que os propulsores convencionais estão com os dias contados, quando se observa os limites cada vez mais exigentes em relação à emissão de poluentes.
Meio ambiente
Em suma, a gasolina sem petróleo também traz vantagens ao meio ambiente, uma vez que pode ser uma parceira no combate ao efeito estufa ao encerrar a dependência do petróleo. Isso, porque os combustíveis sintéticos, assim como o etanol, conseguem neutralizar o carbono resultante de sua queima.
Produção
Apesar das vantagens ambientais e econômicas advindas do uso da gasolina sintética, a sua produção é ainda muito cara. Por fim, o grande desafio é justamente a redução do custo da extração do hidrogênio para a fabricação da versão sintética, a partir de um processo conhecido como hidrólise.