Uma das carnes de porco mais saborosa de todas é o pernil suíno. Geralmente preparado em peça, assada no forno e temperada com quase um dia de antecedência, o prato é típico de celebrações, como natal, por exemplo. No entanto, é sabido que sua carne é bastante gordurosa e isso acende sinais de alerta para a saúde humana.
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Será que a carne do pernil suíno faz mal para o organismo ou é capaz de trazer benefícios? Entenda melhor o assunto a partir de agora.
Pernil suíno é saudável ou deve ser evitado?
De acordo com a página Chamorros del Chef, no Facebook, a carne de porco é uma fonte valiosa de proteínas e aminoácidos essenciais que os humanos obtêm de fontes externas. Por sua vez, o pernil suíno tem uma grande quantidade de gordura por fora da capa de músculo que a reveste.
Ela é a matéria-prima para boa parte dos presuntos e das linguiças suínas. Segundo informações da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), a carne suína é uma boa fonte de proteína de qualidade, devido à sua digestibilidade e teor de aminoácidos essenciais.
Além disso, possui alta proporção de ferro e zinco, entre outros minerais. Fora a quantidade de vitaminas do complexo B, principalmente tiamina e B12.
Gordura deve ser moderada no pernil suíno
Embora tenha tantos benefícios, o pernil suíno deve ser consumido moderadamente e com a menor quantidade de gordura possível. Isso faz com que as vantagens sejam realçadas, já que o excesso de lipídios causa danos à saúde, especialmente ao sistema cardiovascular do corpo humano.
Quais são os melhores cortes suínos?
Embora a gordura da carne suína proporcione alguns benefícios à saúde, é importante que seu consumo seja moderado; portanto, a melhor carne de porco é a magra.
Segundo a especialista da FES Cuautitlán, os cortes de carne suína mais recomendados são: lombo, lombo e perna, devido ao seu baixo teor de gordura e aporte de lipídios oleico, palmítico e linoleico.
Ao contrário, a costeleta, o toucinho e a costela, entre outros, “têm alto teor de gordura e podem contribuir para o aumento do colesterol e triglicerídeos”.
María de la Luz Zambrano, especialista em ciência e tecnologia de alimentos, recomenda comer carne de porco no máximo três vezes por semana, como qualquer carne vermelha, e combiná-la com outros grupos de alimentos.