Uma nova frente fria irá se deslocar em direção ao oceano durante esta terça-feira (30), enquanto novas áreas de instabilidade se formarão no interior do continente. Dessa forma, os brasileiros podem esperar por temporais e chuvas intensas ao longo do dia, principalmente no Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.
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Os volumes de chuva esperados devem dicar entre 20 e 70mm no Mato Grosso do Sul, aumentando o risco de transtornos causados pela chuva, como alagamentos e erosão do solo. Isso devido a quantidade de chuvas nos últimos meses e ao solo já estar bastante úmido. Além desses estados, o extremo norte do país, incluindo Roraima, Pará e Amapá, também terão chuvas intensas, devido a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).
Em contrapartida, o tempo ficará firme em várias áreas, como em Goiás, Mato Grosso e centro-norte de Minas Gerais. Condição esperada também no norte de Rondônia, Pará, Tocantins, sul do Amazonas e grande parte do Nordeste. Ademais, uma massa de ar seco também avança sobre o país, fazendo com que o tempo fique estável em grande parte do Rio Grande do Sul e no sul de Santa Catarina.
Previsão para últimos dias de maio
Os últimos dias do mês serão marcados pela chuva em diversas partes da região Centro-Sul do país. Isso devido ao efeito da frente fria que se aproxima no começo da semana. Posteriormente, a condição se manterá devido a formação de instabilidades em diferentes níveis da atmosfera. Assim, os volumes de chuva podem ultrapassar os 60 mm em Mato Grosso do Sul e em São Paulo.
Além disso, há previsão de chuvas também em grande parte do Paraná, Rio de Janeiro e no sul de Minas Gerais. A previsão indica possíveis chuvas até o dia 4 de junho para o litoral entre Sergipe e Alagoas, por causa das ondas de leste. Há chances de chuvas volumosas também no noroeste do Amazonas, partes de Roraima e no Amapá, ainda pela influência da ZCIT.
Por fim, a condição de tempo persiste nas demais áreas do país. No sul, o frio voltará com tudo nos próximos dias. No entanto, o risco de geadas ficará restrito apenas nas áreas de fronteira com o Uruguai e nas partes mais altas das serras Catarinense e Gaúcha.
